2017, um ano negro para o motociclismo

28/07/2017

Decorridos que estão praticamente os primeiros sete meses do ano de 2017 bem se pode dizer que este não está a ser nada meigo para o mundo do motociclismo e algumas das principais figuras da sua história.
Tudo começou no dia 17 de maio quando Nicky Hayden foi atropelado por um automóvel quando treinava de bicicleta na região de Rimini em Itália. O resultado deste infortúnio foi o desaparecimento, dias depois, do campeão do mundo de MotoGP em 2006, depois de não resistir aos graves ferimentos cerebrais contraídos.
Seguiu-se Max Biaggi, que sofreu um violento acidente enquanto enquanto praticava supermoto, em Roma, e que resultou na fratura da clavícula direita, 11 costelas ao qual se juntou ainda um pneumotórax. Após passar um largo período numa unidade hospitalar na capital italiana, o antigo campeão do mundo de 250cc afirmou que para ele as “motos acabaram” agora que está com 46 anos de idade.
Os acidentes envolvendo figuras do motociclismo mundial continuaram e o ‘Rei’ das Superbikes, Carl Fogarty, juntou o seu nome a esta lista já neste mês de julho. Tudo porque sofreu um aparatoso acidente num evento de Dirt Quake no Reino Unido e que teve como resultado para o tetracampeão do mundo de Superbikes duas costelas fracturadas, um pulmão perfurado e uma omoplata fracturada.
Ontem foi o 13 vezes campeão do mundo, Ángel Nieto, que sofreu um acidente em Ibiza, depois de um automóvel ter atingido na traseira o quadriciclo que estava os comandos. Devido a este embate o espanhol de 70 anos viria a bater violentamente com a cabeça no solo, o que originou um traumatismo cranioencefálico. Nieto encontra-se neste momento internado numa unidade hospitalar em Ibiza em coma induzido e prognóstico reservado.