Andreas Mikkelsen assegurou aqui o seu melhor resultado em três ralis com a Citroën. Depois de um oitavo posto na Sardenha e um nono na Polónia, o piloto norueguês esteve na luta pelo triunfo nesta prova até aos dois erros que cometeu e que tornaram o objetivo de vencer bem mais complicado. De qualquer forma, o trabalho na Citroën parece estar a dar frutos, pois claramente a equipa francesa teve carro para vencer, e neste caso também piloto. Erros à parte…
Sébastien Ogier foi terceiro e faz aqui uma grande operação no campeonato, já que soma os 15 pontos relativos ao terceiro lugar e vê Neuville a espalhar-se ao comprido no rali e na PowerStage, não conseguindo sequer somar um ponto, quando tinha uma oportunidade para recuperar alguns ao francês. Não foi o que aconteceu e Neuville sai da Alemanha a 17 pontos de Ogier na luta pelo campeonato, quando faltam apenas três provas para o final. Nada está resolvido, mas está bastante bem encaminhado.
Thierry Neuville claramente não terminou o rali da forma que esperava, pois o seu tempo na PowerStage foi muito mau acontecendo-lhe precisamente o contrário do que preconizou, e sai da Alemanha sem qualquer ponto: “Não guiei ontem e por isso não pude afinar melhor o carro. Vamos ver como vai ser o campeonato, aqui fiz o que pude” disse um desalentado Neuville que vai para Espanha a 17 pontos de Ogier. De qualquer forma, tudo está nas mãos de cada um dos pilotos, pois se Neuville vencer três vezes (dependendo dos números das PowerStage) é campeão…
Bom quarto lugar para Juho Hanninen, que depois do pódio na Finlândia, está a reagir bem ao facto de Esapekka Lappi ter precisado apenas de quatro ralis para chegar aos triunfos, não ‘oferecido’, mas ‘conquistado’. Claramente, o finlandês encontrou nos últimos tempos algo que não teve nos primeiros ralis do ano e com estas prestações começa a dar sinais a Tommi Makinen que pode contar com ele mais algum tempo.