Mas Castroneves não vê nenhum segredo na forma como venceu. Para ele é mais a própria pista que escolhe o vencedor do que o contrário, e mesmo quando tudo parece bem isso muitas vezes não chega. Da mesma forma que Ryan Hunter-Reay, vencedor em 2014, tem uma visão própria desta corrida muito especial. “O lugar é único e é por isso que o respeitamos tanto. Aqui vivi alguns momentos muito duros e alguns dos melhores dias da minha vida. Não sei se escolhe os vencedor, mas se o tempo e o vento mudam tudo muda para cada um dos pilotos que estão em pista”, afirma o americano da Andretti Autosport.
Desde a introdução dos chassis DW12 que a prova ficou com uma nova série de variáveis, que ajudam a explicar porque nos últimos cinco anos as Indy 500 tiveram cinco vencedores diferentes. Um dos aspetos únicos da moderna IndyCar em Indianápolis é que não é preciso ter-se necessariamente o carro mais rápido para lutar pela vitória na Brickyard. “Com a fórmula que temos não é preciso estarmos perto. O ‘cone de ar’ é extremamente que acabamos por nos habituar-nos. Precisamos apenas de um carro que é muito bom e consistente no tráfego. Algo que nos permita rodar perto dos outros carros”, afirma Scott Dixon, o autor da ‘pole-position’ para a corrida deste ano.