A maior parte dos automóveis levados a hasta são provenientes de bancos ou financiadoras (que basicamente vendem a propriedade de uma pessoa que não consegue pagar determinada quantia), ou de procedimentos judiciais e seguradoras, que vendem os veículos sinistrados com algum dano material recuperável. Também as empresas oferecem os automóveis antigos quando pretendem renovar a sua frota.
Os leilões podem ser físicos ou virtuais e podem catalogar-se em quatro tipos:
Inglês: o mais conhecido, várias pessoas a licitar cada vez valores maiores e ganha a última licitação
Holandês: funciona num sistema inverso, o preço começa no valor mais alto e vai descendo, sendo que o primeiro a licitar paga o preço de paragem
Os dois que se seguem recorrem a apenas uma licitação, por envelope fechado, ou de forma privada, se funcionar no mundo virtual.Primeiro preço: feita de uma maneira o licitador com o valor mais alto paga a quantia que licitou
Segundo preço: vence o leilão aquele que ofereceu o valor mais alto, mas paga a quantia da segunda oferta mais elevada.
Nos leilões pode encontrar-se de tudo: desde automóveis a preços muito baixos como com preços mais inflacionados em relação ao mercado, por isso é importante que primeiramente faça uma pesquisa aprofundada sobre o veículo em questão para não se deixar levar pela emoção de comprar em leilão. Depois de tomada a decisão de entrar no lance, é necessário ter algum dinheiro reservado pois a compra deve ser realizada à vista. Tenha em atenção que sempre que comprar um automóvel paga apenas o preço do mesmo e uma comissão à leiloeira, portanto tudo o que sejam outros serviços como débitos do antigo dono do automóvel, taxas de reboque e diárias do depósito não são da sua conta.
Uma vez que a maior parte dos veículos são leiloados por seguradoras, vários deles não estão em perfeito estado. Tenha em consideração o custo que vai ter com o restauro do automóvel sob o preço da sua venda.