Tal como um verdadeiro veículo de competição, a carroçaria deste Evora usa e abusa da fibra de carbono, mas também de uma musculatura desenvolvida, visível no alargamento das formas e em detalhes como os enormes splitter dianteiro, e aileron e difusor traseiro, para justificar o seu elevado desempenho e convencer os irredutíveis da marca a efetuarem mais um investimento num modelo que, a bem da verdade, tem quase dez anos de vida.
O habitual V6 de 3.5 litros produz agora 440 Nm de binário máximo e 430 cv de potência — um registo muito ‘aceitável’ para movimentar os 1258 kg do corpo (- 26 kg face ao Evora Sport 410). Os 250 kg de carga aerodinâmica produzida pelas alterações na carroçaria e nos materiais utilizados, em conjunto com os Michelin de competição (Pilot Sport Cup 2) assentes em jantes de alumínio, fazem o resto.
Porque a exclusividade é a melhor forma de apimentar o interesse de um automóvel desta natureza, a marca sediada em Norfolk, Inglaterra, revelou que serão produzidas apenas 60 unidades do Evora GT430, o que evidentemente fará dele um objeto de coleção muito requisitado.
Para apressar o processo, a Lotus conta com as prestações anunciadas pela sua mais recente criação: a aceleração rumo aos 100 km/h é feita num ‘sopro’ de 3,7 segundos, ao passo que a velocidade máxima se cifra em 305 km/h. Quatro modos de condução (‘Drive’, ‘Sport’, ‘Race’ e ‘Off’), que influenciam a aceleração e o controlo de tração, foram criados para que os futuros clientes possam usufruir de todas as suas capacidades.
Veja na galeria imagens do Lotus mais potente de sempre.André Bettencourt Rodrigues
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