A Opel mudou a sua imagem, pretendendo assim sublinhar o seu compromisso na democratização das tecnologias pela estreia de soluções até então exclusivas de segmentos mais altos do mercado. Esta filosofia tem vindo a ser demonstrada em diversos modelos modelos como o Astra (luzes Matrix LED e OnStar), o novo Insignia (onde enfatiza a combinação da caixa automática de oito velocidades com a tração integral e a vectorização de binário), e pela procura de dar a mais públicos a possibilidade de aceder à mobilidade elétrica com o Ampera-e (um deles até entregue ao Papa Francisco). O fabricante germânico diz que este fator distintivo fica marcado no legado da marca, como foi aquando da introdução do catalisador (1989) e dos airbags de grandes dimensões (1995). Por isso a marca afirma o seu caráter diferente com um novo logo, onde se diz que na Opel “O futuro é de todos”.
Indicando que estamos a passar por uma transformação como nunca antes visto, o fabricante de Russelsheim afirma que isso é um dos motivos para mudar o seu posicionamento. A responsável de marketing da Opel, Tina Muller, explica que “indústria automóvel produz mudanças mais substanciais do que nunca, a passo cada vez mais acelerado. O automóvel, em si, deixou de ser o centro de todas as atenções. O foco passou a estar mais na mobilidade das pessoas – uma mudança de paradigma.”. Por isso afirmam que na Opel “O futuro é de todos”, algo que a marca pretende exemplificar pelas passagens da mecânica ao digital, do combustível à eletricidade e pela introdução de novas soluções de mobilidade.
Foi também criado um novo logo que assinala a entrada nesta nova era, com uma imagem focada naquilo que a marca considera ser essencial na nova realidade: “mais clareza e simplicidade”. Apesar deste novo estilo, não se alteram os elementos primordiais da identidade visual do emblema germânico, em que o círculo simboliza a roda e o relâmpago a energia. O novo mote Opel “O futuro é de todos” vai estrear com a campanha do novo Insignia protagonizada por Jurgen Klopp, com foco num “novo estilo de liderança” e em “tecnologia para todos”.
