A PSA anunciou no último ano que ia dar início, a partir de 2019, a nova ofensiva no campo da mobilidade elétrica, através da estreia da plataforma e-CMP, destinada a modelos dos segmentos B e C, e uma versão mais evoluída da base modular EMP2 destinada a automóveis dos segmentos C e D. Logo nessa altura surgiram informações que a plataforma para os modelos compactos iria garantir autonomias de 450km e ser utilizada em quatro veículos elétricos a lançar entre 2019 e 2021, e que a EMP2 se destinava a sete híbridos com uma autonomia de 60km em emissões 0 e uma eficiência superior em 40% às versões apenas com recurso a motores de combustão. Desde então têm sido poucas as revelações sobre a implementação deste plano, mas agora começam a circular informações sobre a estratégia do grupo liderado por Carlos Tavares.
Apesar de grande parte dos fabricantes automóveis estarem a fazer grande alarido relativamente aos modelos com baixos níveis de gases poluentes e de emissões 0, os franceses da PSA não têm sido muito expansivos sobre os seus planos nesta área. No entanto, surgem agora informações que indicam que 2018 poderá ser um “ano 0” nesta matéria (excluindo os anteriores Peugeot iOn e Citroën C-Zero com pouco sucesso comercial). Segundo indica a Autocar, já no próximo Salão de Genebra, em março, deverá ser revelado um Peugeot 208 exclusivamente com motor elétrico, e oferecer ao utilitário gaulês uma versão de emissões 0 no segundo semestre de 2019. Além disso, o 5008, também da marca do leão, deve brevemente ganhar uma variante híbrida de Plug-In.
Com estas novas bases o portefólio de modelos eletrificados do grupo gaulês será progressivamente expandido, chegando o Citroën C5 Aircross Plug-In no segundo semestre de 2018 e o DS3 Crossback elétrico em 2019. Além destes dois modelos, os planos de eletrificação podem também chegar ao novo Citröen C4 Cactus, com nova geração prevista para o início do próximo ano, e ainda um sucessor do DS5. Este modelo será um dos mais caros que a PSA vai ter no mercado e após ser revelado em 2019 poderá ganhar versões híbrida e 100% elétrica.
Além da Peugeot, Citroën e DS, é necessário recordar que também a Opel já está presente no campo das novas motorizações. Além de contar com o Ampera-e sem emissões poluentes, foi recentemente confirmado no Salão de Frankfurt que o novo Opel Grandland X será o primeiro híbrido da marca alemã. Tendo em conta que este modelo partilha a sua plataforma com o 3008, isto pode também ser uma pista sobre a possível inclusão de uma versão “de ligar à tomada” do Carro Internacional do Ano 2018 e o grande vencedor da última eleição dos Turbos do Ano.Fonte: Autocar
