Tratamento de lama conservou este Peugeot desde 1979

08/09/2017

Roubado e afundado num pântano durante mais de 35 anos, este Peugeot 104 foi recuperado em condições bastante positivas após a seca sentida em Champagne o ter colocado a descoberto. Quem poderia adivinhar que, tal como acontece com as pessoas, os tratamentos de lama também podiam ajudar a manter automóveis em boas condições?

Existem automóveis que são protagonistas de histórias geniais, e este Peugeot é um desses casos. Fabricado e vendido em 1975, o carro acabou por ser furtado à sua proprietária em 1979 e pouco tempo depois abandonado num pântano pelos larápios que deram o golpe. Foi neste ambiente que o carro gaulês se manteve escondido pela lama durante 38 anos, até que a seca na região de Champagne o colocou novamente visível durante este Verão. O cidadão que o descobriu chamou as autoridades preocupado com a possibilidade de poder estar ou corpo humano ou outro macabro achado no interior, mas felizmente a situação não se confirmou.

No momento em que a viatura é recuperada deste local começa a parte mais interessante da história, pois foi possível verificar que este “tratamento de lama” ajudou a conservar em boas condições, tendo em conta o ambiente, a pintura exterior em azul e os cromados do para-choques. Não chegamos ao ponto de, como o TheDrive, dizer que ele está intacto, mas seria de esperar que a sua condição fosse bastante pior. O mecânico que o retirou do pântano, Franck Menard, confirmou à Associated Press que o carro “está claramente bem preservado, tendo em conta o tempo que passou na água”, destacando também como se manteve até a cor dos bancos. Apesar de esteticamente estar com relativa boa aparência, o tratamento de lama não foi tão amigo do motor, e o bloco de 1000cc está irremediavelmente danificado. Referência ainda para o trabalho policial que permitiu identificar e já contatar a proprietária do automóvel, que após tantos anos sem saber o paradeiro do Peugeot 104 disse ter ficado “surpresa” e “bastante comovida” com a descoberta.

Nuno Fatela

Fonte: The Drive

Fotos: Gendarmerie de La Marne, via The Drive

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