Como a U.E. quer evitar fraudes nos automóveis

11/04/2017

Uma das principais medidas significa desde logo boas notícias para os consumidores, pois em caso de práticas ilegais os consumidores podem passar a contar com uma compensação. Além disso, a supervisão a nível comunitario será apertada.

O Parlamento Europeu apresentou as suas recomendações para as alterações à supervisão do impacto ambiental dos veículos com base no relatório elaborado sobre as medidas de avaliação das emissões do sector automóvel. Antes de passar aos conselhos para evitar a repetição de casos como o DieselGate, que expôs não apenas as falhas de supervisão mas também a falta de proteção aos consumidores, os deputados deixaram críticas à atuação da Comissão e dos Estados Membro. Desde logo referindo que todos eles sabiam há mais de uma década da existência de disparidades evidentes entre os testes de labotarório e as condições reais de utilização, mas também pela inação demonstrada após a descoberta da fraude do motor EA189 da Volkswagen em setembro de 2015, não pressionando à abertura de investigações e falhando na aplicação de penalizações e de revisões aos modelos afetados. Para evitar que estes casos se repitam, e também que existam conflitos de interesse entre os governos e os fabricantes, são deixadas diversas recomendações.

A apresentação destas medidas não significa imediatamente a introdução de todas as regras acima apresentadas. Para tal ainda será necessário uma negociação a três partes que vai envolver os governos nacionais, o Parlamento e a Comissão Europeia.
Mais informações sobre o ciclo RDE podem ser encontradas neste artigo.

Fonte: Parlamento Europeu

Fonte das fotos: marcas automóveis e flickr do Parlamento Europeu

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