Apesar do estado de emergência ter entrado em vigor em Portugal, a pandemia do COVID-19 não pára os transportes públicos. Porém, há regras para utilizar os veículos das diferentes transportadoras.
É o caso da Carris (Lisboa), dos STCP (Porto), da Vimeca (Oeiras, Amadora, Cascais e Sintra) ou Scotturb (Sintra, Cascais e Oeiras). Isto para mencionar apenas algumas transportadoras.
A primeira novidade diz respeito à entrada nos autocarros e nos elétricos que é feita através da porta traseira, de modo a reduzir o contacto físico com os tripulantes. A porta da frente está, deste modo, interdita, numa indicação do Instituto de Mobilidade e Transportes.
Paralelamente e com o objetivo de proteger os motoristas, há fitas delimitadoras do posto do tripulante.
O intuito é criar perímetro de segurança entre o motorista dos autocarros e elétricos e os passageiros, tal como se vê nesta imagem da Carris.
“Dado que as entradas se passam a efetuar pela porta de saída, os clientes deverão adotar as regras que já estão habituados a utilizar em outros modos (nomeadamente no Metropolitano e na CP), ou seja, deixar os passageiros sair primeiro antes de entrarem na viatura”, é o pedido das várias transportadoras.
Posto isto, a venda de tarifas de bordo nos veículos da Carris, dos STCP, da Vimeca ou da Scotturb encontra-se suspensa por tempo indeterminado. As validações por parte dos passageiros são meramente facultativas.
“Deixa de haver contacto com dinheiro, quer por parte dos motoristas, quer dos passageiros”, sublinha a Vimeca.
Na Carris, os autocarros passam a parar obrigatoriamente em todas as paragens, independentemente de existirem passageiros que pretendam sair, ou entrar, dispensando assim os clientes de acionar o botão de stop.
No caso das carreiras de elétricos e ainda na Carris, os horários aplicados a partir de 23 de março são aqueles que habitualmente vigoram de novembro a fevereiro.