Os bancos das carruagens do Metro de Lisboa vão ser rejuvenescidas, recebendo um material natural, nacional e amigo do ambiente, a cortiça.
O Metropolitano de Lisboa vai proceder à renovação dos interiores de toda a sua frota de material circulante, com a substituição gradual dos atuais bancos com forro de tecido, por outros bancos, semelhantes aos atuais, mas com novo revestimento.
Coincidindo com “2020 – Lisboa Capital Verde da União Europeia”, os novos bancos serão revestidos com um produto que é de origem nacional, com custo inferior, mais fácil de manter e amigo do ambiente, a cortiça.
O novo material dos assentos e costas, que vai substituir o atual tecido, é formado por um compósito de cortiça, sendo mais percetível a sua textura e a sua cor natural.
O Metro já disponibiliza, desde 2013, em seis carruagens, com cerca de 200 bancos de cortiça a título experimental.
Durabilidade de 15 anos
Segundo a empresa, a durabilidade prevista para os novos bancos com revestimento de cortiça é estimada em 15 anos, sendo maior do que a atual, com revestimento em tecido.
O Metro refere ainda que “os assentos e as costas dos bancos foram dimensionados para uma total resistência na sua utilização diária, sendo, pelas propriedades dos materiais escolhidos, de fácil limpeza”.
A substituição de todas as carruagens da frota do Metropolitano de Lisboa vai ser realizada com recurso a meios internos da empresa, iniciando-se, agora, este projeto com a primeira unidade tripla, completamente renovada nas oficinas do Metropolitano de Lisboa.
A substituição de todas as carruagens da frota do Metropolitano de Lisboa vai prolongar-se por todo o ano de 2020, com duas novas unidades triplas a serem equipadas semanalmente com os novos bancos revestidos a cortiça.