M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Uma peça automóvel que pode influenciar o preço do carro, mas que é um dos extras preferidos dos condutores, é o sistema de som. Em particular, a qualidade das colunas utilizadas, com vários fornecedores a proporem sistemas de alta fidelidade, capazes de simular a qualidade de som de uma sala de espetáculos. Um rádio simples com duas colunas pequenas não tem o mesmo som, mas tem um problema em comum, ocupa muito espaço e consome muita energia.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

A Continental propõe uma alternativa para resolver esta questão, ao mesmo tempo que tenta assegurar que melhora a qualidade de som. E para isso vai acabar com as colunas e substituí-las por superfícies vibratórias, semelhantes à caixa de ressonância de um violino ou de uma guitarra. Com este sistemas de ressonância, o consumo de energia da bateria é bem menor e o espaço necessário para as colunas e cablagem pode ficar livre para outras aplicações.

O responsável pelos sistemas de info-entretenimento e conectividade na Continental, Johann Hiebl, explica que “estamos todos à procura de soluções para reduzir significativamente o peso do automóvel. Ao mesmo tempo, não queremos perder a qualidade de som. Por isso, descobrimos uma maneira de fazer com que o próprio carro seja um instrumento”.

Hiebl acrescenta que “usamos aparelhos para estimular algumas superfícies, gerando um som natural e tridimensional. Este atuador simula, na prática, o trabalho do arco do violino para criar o som”. Há também uma consideração em facilitar o trabalho de fabrico dos revestimentos do habitáculo, com superfícies fluidas, já que “os designers não gostam de integrar colunas no desenho do habitáculo, e desta forma podemos usar as superfícies do interior do carro para essa função”.

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