Inspirando-se no filme “Avatar” de James Cameron, cientistas do KAIST (Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia) criaram um sistema que estabelece uma ligação entre o cérebro humano e um aparelho montado numa tartaruga. Uma pessoa usa um visualizador HMD na cabeça, servindo como simulador da perceção da tartaruga. Esta tem uma câmara com wifi montada na carapaça, uma bateria e um estimulador, que pode bloquear o campo de visão da tartaruga.
Este sistema reconhece três sinais como ondas de eletro-encefalograma: esquerda, direita e parar. O estimulador é então ativado, fazendo com que a tartaruga se mova na direção que o controlador humano quer. Ao contrário de experiências feitas com insetos, o estimulador não é invasivo e não está ligado a nenhum órgão do réptil. Os cientistas do KAIST escolheram a tartaruga porque consegue distinguir diferentes comprimentos de onda de luz e reagir de modo previsível, em vários tipos de terreno.
A médio prazo, o objetivo é abrir possibilidades de maior interação entre pessoas e animais. A longo prazo, permite a criação de ambientes de realidade virtual com aplicações militares ou como uma nova geração de sistemas de video-vigilância.