Nos últimos meses, têm sido apresentadas várias propostas para aumentar o tempo de vida útil de uma bateria, usando eletrólitos sólidos ou de base biológica. No entanto, uma pesquisa da Universidade de Michigan encontrou uma alternativa, que passa não por alterar as baterias, mas a constituição dos materiais que consomem a energia. A equipa liderada por John Heron desenvolveu novos processadores com base num óxido de ferro-luténio, designado como um material multi-ferróico magneto-elétrico.
Este material serve para produzir uma película magnética cuja polaridade pode ser mudada de positiva para negativa e vice-versa com um pequeno impulso elétrico. Assim, esta película, que agora funciona com temperaturas normais, pode ser usada para guardar informação binária, como acontece num processador, com um centésimo da energia usada normalmente. No entanto, não há previsão da criação de um processo de industrialização para este material.