O motor de compressão, ou de combustão espontânea, usa o movimento do pistão para comprimir o ar e queimar o combustível com o aumento de temperatura resultante, sem necessitar de uma vela de ignição. Embora existam protótipos de vários construtores desde os anos 90, agora foi a Mazda quem finalmente conseguiu resolver o problema principal que impedia o seu uso prático, que era maximizar a zona de compressão para assegurar uma queima uniforme do combustível.
A queima uniforme era algo importante para garantir a assegurar para reduzir as emissões de gases poluentes. Este tipo de motor funciona com uma queima pobre de combustível, o que reduz a produção de óxidos de azoto, mas pode criar quantidades elevadas de monóxido de carbono e hidrocarbonetos. Como muito oxigénio desaparece no escape, a Mazda usa um compressor mecânico para recircular o ar e melhorar a queima, extraindo mais energia.
Nestas condições, a Mazda assegura que o motor Skyactiv-X, tem uma resposta mais rápida a baixa rotação que um motor a gasolina normal, com 10 a 30 por cento mais binário, enquanto os consumos descem 20 a 30 por cento em comparação com o Skyactiv-G dos modelos atuais da Mazda. O Skyactiv-X vai começar a ser introduzido nos modelos da marca japonesa a partir de 2019.
A Mazda é das marcas que tem procurado mais alternativas ao motor de combustão normal. Durante décadas, foi o único construtor que apostou no motor rotativo de tipo Wankel, começando em 1967 com o Cosmo e terminando em 2012 quando o RX-8 saiu de produção. Nos anos 90, usou o motor de ciclo Miller no luxuoso Mazda Xedos 9, e mais recentemente a família Skyactiv melhorou a eficiência de vários componentes normais dos motores.
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