Publicidade Continue a leitura a seguir

Honda junta-se à GM para criar o automóvel do futuro

Publicidade Continue a leitura a seguir

Já sabemos que o automóvel do futuro terá que ser elétrico. Também sabemos que vai ser autónomo, não precisando de um condutor. Mas será que vai ser útil? E como vai ser útil. Num mundo onde o dono de um carro não vai prestar atenção por onde o veículo passa, conceber o automóvel do futuro poderá ser uma tarefa grande demais para uma única marca de automóveis. Por isso, a Honda resolveu unir-se à General Motors, investindo no projeto Cruise, para criar um veículo autónomo que possa ser também confortável e adaptado à utilização num novo tipo de tráfego citadino.

A GM Cruise é uma startup controlada pela General Motors, em que o construtor automóvel americano tem como objetivo criar um veículo elétrico e autónomo que não precisa de um volante. Um protótipo criado pela GM já está a circular, com base no modelo Chevrolet Bolt, dando aos americanos uma vantagem no desenvolvimento desta tecnologia. Ao juntarem-se ao projeto Cruise, os japoneses da Honda não precisam de desenvolver a sua própria plataforma autónoma, ao mesmo tempo que oferecem a sua experiência em aproveitamento de espaço em modelos de combustíveis alternativos.

A Honda vai investir, durante um período de 12 anos, 2,75 mil milhões de dólares (2,39 mil milhões de euros), entrando no capital da Cruise, além de contribuir para o desenvolvimento de um veículo elétrico e autónomo. Para a Honda, é uma rampa de lançamento para criar o seu próprio automóvel do futuro, enquanto a GM beneficia da economia de escala para oferecer os seus produtos tecnológicos em mercados onde já não está presente, como a Europa, Rússia ou Índia, regiões de onde se retirou nos últimos anos, mas onde a Honda está representada.