M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Um drone aterrou no convés do porta-aviões Queen Elizabeth, tirou algumas fotografias e foi-se embora. E o curioso é que ninguém ligou nem fez nada para impedir o aparelho telecomandado de furar a segurança e “invadir” o principal navio da Marinha de Guerra Britânica.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

O Queen Elizabeth esteve ancorado durante 10 dias do mês de julho no estaleiro de Invergordon, na Escócia, para reparações. Nesse tempo, um entusiasta amador colocou o seu drone DJI Phantom a sobrevoar o porta-aviões, de proa a popa e vice-versa. Um vento forte obrigou-o a aterrar brevemente no convés, mas apesar disso, ninguém fez qualquer tentativa para o parar.

Foi o próprio dono do drone que explicou as suas intenções à segurança do estaleiro, mas estes mostraram-se desinteressados. Algumas fotos apareceram num grupo de Facebook, mas foram retiradas pouco depois. E o anónimo dono do drone confessou depois à BBC que “isto devia abrir os olhos deles para um grave problema de segurança. Eu só estava a brincar, mas outra pessoa podia ter feito algo de terrível”.