M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Quando se segue em autoestrada mesmo em cima do limite de velocidade, é preciso tomar cuidado para não o exceder, pois corre-se sempre o risco de passar por um radar, resultando numa coima por contraordenação e na perda de dois pontos na carta de condução. Mas os radares têm sempre uma margem de erro, permitindo aos condutores jogarem um pouco com os números, e a melhor aposta é sempre o número 7.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Embora seja admitido que os radares em Portugal trabalham geralmente com 10 por cento de margem de erro, o melhor para o condutor é restringir-se por vontade própria a um número mais aproximado do valor máximo real. Contando apenas com 7 por cento permite controlar melhor a velocidade. Por exemplo, sabendo que a velocidade máxima permitida em autoestrada é de 120 km/h e que o radar vai funcionar a 132 km/h (ligeiramente acima do risco dos 130), o condutor pode escolher circular a 128 km/h (ligeiramente abaixo do risco dos 130).

Em estrada, assumindo que o radar vai estar colocado nos 100 km/h quando o limite é 90 km/h, pode escolher circular dentro dos 7 por cento (96 km/h), ou, a este nível, já pode optar por um valor de mais 7 km/h (97 km/h). A valores mais baixos, os 7 por cento já são mais difíceis de controlar. Por exemplo, os 50 km/h correspondem a 53 km/h, demasiado próximo, pelo que pode sentir-se seguro atingindo os 55 km/h, valor correspondente aos 10 por cento a mais.

Noutros países, o radar poderá funcionar normalmente a “mais 10 km/h” em vez de 10 por cento, pelo que pode usar a regra dos 7 como 7 km/h. Por exemplo, se os limites forem 40 ou 50 km/h, deverá poder circular com segurança até 47 ou 57 km/h.

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