Um dos problemas que mais afeta os condutores, sobretudo à noite, é o cansaço. Viagens longas ou falta de descanso são elementos que concorrem entre si para fazer da condução uma tarefa complicada de executar, tanto mais que se trata de uma tarefa que é exigente em matéria de concentração e que acaba por acrescentar mais cansaço àquele que já possa existir.

A condução deve ser praticada sempre no máximo das capacidades do condutor, algo que não raras vezes não acontece, pelos mais diversos motivos. O principal é a ‘resistência’ dos condutores a efetuarem pausas em viagens longas, o que se torna mais preocupante durante a noite. Nestes casos, o cansaço proporcionado pela viagem, a obscuridade e a própria diferença no biorritmo do ser humano promovem situações como desatenções ou, no limite, o adormecimento ao volante.

Neil Worth, da GEM Motoring, associação britânica ligada à segurança rodoviária, explica que “ninguém simplesmente adormece ao volante sem passar por vários estados reconhecíveis de cansaço e distração. Vai sentir dificuldades na concentração da tarefa, ficar irrequieto, bocejar constantemente e esfregar os olhos constantemente. Quando estados mais severos de fadiga se instalam, podem sentir os seus pensamentos a vaguear relativamente à condução, desviar o carro para a esquerda ou para a direita, abrandar sem notar e, subitamente, irá descobrir que não se irá lembrar do que é que aconteceu nos últimos minutos”.

Adianta, na mesma nota, que conduzir cansado aumenta o risco de colisão, “uma vez que se perde alguma da atenção ao ambiente em redor e que um acidente causado por distrações ou sonolência são “cerca de 50% mais prováveis de resultar em morte ou lesões graves, já que um condutor que adormeça será incapaz de reduzir a velocidade ou desviar-se para evitar uma colisão”.

Nos conselhos para evitar o cansaço ao volante estão medidas simples como descansar apropriadamente antes de uma viagem longa, abster-se de conduzir em horas nas quais está, usualmente, a dormir ou, efetuar paragens constantes, com uma duração de, no mínimo, 15 minutos a cada duas horas.

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