De que forma pode a mudança de hora afetar a condução?

25/10/2020

Os relógios atrasaram, esta madrugada, das 2h para a 1h. Uma mudança para o horário de inverno que retira horas de luminosidade aos dias. E que poderá ter implicações negativas na forma de conduzir.

Esta madrugada, pelas 2h, os relógios atrasaram uma hora (para a 1h), dando já as boas-vindas ao horário de inverno. Esta mudança implicará, como é evidente, que o dia nasça mais cedo e que, consequentemente, escureça também mais cedo, deixando a tarde com menos horas de sol.
Esta mudança de horário, associada aos dias cada vez mais curtos, típicos desta época do ano, resultará em mais horas de condução com menos visibilidade.
Ao mesmo tempo, o nosso próprio corpo necessita de um certo período de adaptação para sincronizar nosso ritmo circadiano (que nos deixa sonolentos à noite e nos ativa durante o dia) com o novo esquema, algo que, geralmente, se traduz em efeitos imediatos, logo nos primeiros dias: irritabilidade, alterações de humor, cansaço ou desatenção. Efeitos estes que podem afetar em muito uma atividade como a da condução, que requer total atenção.

Cuidados acrescidos

Para atenuar as implicações da menor visibilidade, convém evitar quaisquer distrações ao volante. Conduzir com pouca luz exige o dobro de atenção na estrada para ser capaz de reagir a tempo em caso de um imprevisto.

Reduzir a velocidade é outro dos conselhos a ter em conta. Adaptar a velocidade às condições de iluminação na estrada e aumentar a distância de segurança de outros veículos são duas chaves para melhorar o tempo de reação no caso de uma eventual situação inesperada na via.

A falta de luz do dia, aliada ao clima e ao frio, podem ainda afetar o humor e aumentar a sensação de sono ao volante. Para o contrariar, a recomendação é a de ventilar bem o habitáculo e não abusar nunca do aquecimento. Além disso, é aconselhável conduzir com as luzes interiores apagadas para melhorar a visão.