Uma pequena pedra que se solta na estrada, uma manobra mal calculada junto a um muro. Nem as melhores tintas resistem a este tipo de imprevistos, que podem danificar irremediavelmente a pintura e chegar, inclusive, à chapa. É importante agir antes de surgirem os primeiros sinais de ferrugem.
Uma reparação com a caneta corretora é rápida, mas pouco eficaz. O risco profundo pode ser coberto de tinta, passando apenas com a ponta de feltro. No final, basta polir ligeiramente o local. Apesar da fórmula conseguir disfarçar os maiores estragos, a longo prazo não resolve em definitivo o problema. Segundo as indicações fornecidas pelo fabricante, a tinta dura apenas entre 10 a 15 lavagens. Depois, se não quiser o risco de volta, terá de optar por uma solução mais consistente.
Mais dispendioso e duradouro, é o método clássico da caneta de verniz. O verniz está disponível em quase todas as cores originais. Na tampa da embalagem, encontra uma pequena escova metálica que ajuda a anular o risco, rectificando a superfície afectada. Depois, o pincel serve para aplicar cuidadosamente o verniz no risco. Para o tratamento, basta deixar o verniz secar e passar com lixa suave (nº1000) para obter uma superfície completamente lisa.
Os profissionais utilizam também, no final da operação, uma máquina de polir. Durante esse processo não deve exercer muita pressão sobre a chapa, porque pode danificar mais a chapa.
Só vai precisar de:Massa de correção – A aplicação da massa consegue eliminar, sem problemas, mesmo os riscos mais pequenos e estreitos sem penalizar o aspecto da pintura. O segredo de um bom resultado passa pelo polimento. O produto está à venda em lojas de acessórios auto, a cerca de 6 euros.
Caneta de cor (Color-pen) – A tarefa é rápida, mas nem sempre fácil. E não resolve em definitivo o estrago. A tinta da caneta raramente é igual à cor original do veículo, obrigando a trabalhar com minúcia os riscos, principalmente, os mais finos. De qualquer modo, é uma boa ajuda a preço baixo (aprox. 5 euros).
