Especialistas em elementos de manutenção e reparação de pneumáticos recomendam a utilização de nitrogénio (vulgarmente conhecido como azoto) para o enchimento de pneus. E porquê investir no azoto de podemos encher os pneus do carro com ar atmosférico “normal”?
O azoto já é utilizado na competição automóvel e noutras áreas da indústria por a sua composição molecular mais pesada e maior do que a do oxigénio: o ar “normal” tem cerca de 78 por cento de azoto, 20 por cento de oxigénio e 2 por cento de outros gases. Neste caso, trata-se de quase 100% de azoto, cuja molécula mais volumosa evita que aquele se escape através da borracha interior com a facilidade conhecida do ar.
Esse efeito físico permite manter a pressão interna do pneu mais estável ao longo de mais tempo. Por exemplo, um pneumático de camião perde facilmente e de forma natural 2 PSI durante um mês de utilização, enquanto no caso da aplicação de azoto são necessários seis meses para que se constate perda semelhante.
A mais homogénea e exata pressão dos pneumáticos tem influência direta e prática na redução dos consumos e na longevidade da borracha que pode aumentar até 30 por cento. A presença de um número inferior de moléculas de oxigénio também provoca menor desgaste e oxidação das paredes internas dos pneus.
Quantas vezes achamos que o rasto está e não fazemos ideia de como estará por dentro a borracha…?O preço do enchimento dos pneus depende de diversos aspetos, como o tipo de roda, tipo de jante, tipo de veículo, dimensões e especificações de cada pneu. Mas os preços rondam, em média, 5 a 10 euros por enchimento de uma roda com um tamanho de jante mais comum.
Perigo de explosão? O nitrogénio (azoto) é um gás inerte, isto é, não inflamável. Explosivos são determinados compostos químicos e elementos derivados do nitrogénio, como acontece com a nitroglicerina, ou misturar hidrogénio frio com água quente, por exemplo.