Aquela autoridade já confirmou oficialmente que os novos radares serão distribuídos por pontos-chave da sinistralidade no país, incluindo a Estrada Nacional 5, em Palmela, a Estrada Nacional 10, em Vila Franca de Xira, a Estrada Nacional 101, em Vila Verde, a Estrada Nacional 106, em Penafiel, a Estrada Nacional 109, em Bom Sucesso, o IC19, em Sintra, e o IC8, na Sertã. A lista completa não é ainda conhecida, mas, segundo avançou o jornal SOL, vias como Segunda Circular e a Avenida de Ceuta, em Lisboa, também serão alvo de reforço de controlo com estes equipamentos. O investimento total rondará os 8,5 milhões de euros nos próximos quatro anos, aumentando para 110 o número de locais de fiscalização da rede SINCRO.
Multar com base na velocidade média
Dez dos novos dispositivos previstos para o novo país vão controlar a velocidade média entre dois pontos, uma estreia nas estradas nacionais, sendo que a ANSR também explica que estão desenvolvidos ainda para “medir, em simultâneo, a velocidade de vários veículos, mesmo nos casos em que estes circulam lado a lado ou a uma distância inadequada entre si”.
A juntar a este novo método de fiscalização, as autoridades referem ainda que utilização de drones e helicópteros para controlo de velocidade, à semelhança do que já acontece na vizinha Espanha, continua a ser uma possibilidade em cima da mesa.
Segundo dados da ANSR, na primeira metade de 2020 “foram fiscalizados 55.320.244 veículos, mais de 300.000 por dia, o que correspondeu a um aumento de 29%, face a período homólogo de 2019 (42.842.087)”.