Michelin avisa: pneu barato sai caro!

A Michelin garante que os seus pneus no limite legal do desgaste têm melhor desempenho do que um pneu barato novo. Quão melhor? A marca francesa comparou uns e outros e os resultados impressionam…

Os pneus são a derradeira ligação do veículo à estrada, elos fundamentais da dinâmica, conforto e segurança. Contudo, a reduzida atenção dada pelos automobilistas ao estado de conservação dos pneus continua a caraterizar negativamente os sucessivos estudos realizados por fabricantes. E porque a condução com ‘borrachas’ em mau estado (ou com pressão incorreta) agrava os riscos de segurança, marcas como a Michelin defendem que a certificação europeia dos pneus passe a integrar também as performances destes produtos em estado avançado de uso, com a altura mínima regulamentar da profundidade da escultura (1,6 mm).

O fabricante francês vai mais longe nos argumentos para tentar convencer as autoridades europeias certificadoras e garante que um pneu de marca de prestígio (em que se inclui), mesmo no limite do desgaste, é tão ou mais eficaz do que um de marca low cost novo. Para a Michelin, pneus bastante desgastados mas de boa qualidade têm ainda melhor aderência em piso molhado (maior capacidade de travagem e estabilidade em curva) e até contribuem mais para a economia de combustível do que qualquer pneu barato… novo!

Nos mais recentes testes que realizou para avaliar a eficácia em travagem em piso molhado, a marca comparou o desempenho de pneus Michelin e low cost, em dois estados extremos de uso: novo e no limite legal (1,6 mm). Resultado: mesmo os pneus mais caros usados, quase carecas, tiveram melhores resultados do que pneus baratos novos.