A rede de radares em Lisboa foi atualizada e ampliada no início deste ano, tendo os aparelhos entrado em funcionamento no mês de junho, nalguns casos associados a uma redução da velocidade máxima permitida, como foi o caso na Segunda Circular.
Após uma fase que a Câmara Municipal de Lisboa definiu de testes e de habituação para os condutores, os radares – cuja qualidade é muito superior à dos anteriores – começaram a funcionar e a multar em junho, tendo rendido uma verba superior a cinco milhões de euros, de acordo com os dados aventados pela CNN Portugal.
De acordo com aquele mesmo órgão de comunicação, foram emitidos cerca de 1200 autos de contraordenação por excesso de velocidade diariamente.
Apesar de sinalizados, os radares continuam a apanhar muitos condutores desprevenidos, recebendo por isso muitas críticas, não só pela sua profusão, como também pelo impacto que têm tido no trânsito, com muitos automobilistas a queixarem-se de condições de circulação mais difíceis em Lisboa.