Saiba como contornar os perigos da condução à chuva, seguindo estas seis sugestões básicas.
Tento ao volante
Parece a recomendação mais óbvia, mas muitos condutores continuam a ignorar normais básicas de segurança e de prudência durante a condução com o piso molhado. Recorde-se que, após as primeiras chuvas, muitos dos fluidos depositados ao longo do verão nas estradas tornam-se particularmente perigosos ao potenciarem perdas de aderência, por exemplo em curva, podendo resultar em acidentes.
Geralmente, o piso ganha uma tonalidade colorida (semelhante à de um arco-íris) nos locais em que há maior quantidade depositada de fluidos, sendo um bom indicador visual de perigo (embora de difícil perceção em má visibilidade ou a maior velocidade). Os lençóis de água são outros perigos que se escondem muitas vezes na estrada aparentemente lisa, pelo que é fulcral adaptar o ritmo às condições e moderar a condução.
Ligações ao soloQuando a estrada se encontra coberta de água há o perigo de aquaplaning, que pode acontecer mesmo a velocidades muito reduzidas, mas é fundamental não esquecer que as distâncias de travagem aumentam para o dobro do que em piso seco. Qualquer exagero é suficiente para perder o controlo sobre o automóvel, sobretudo se o único componente de contacto com o solo não estiver em condições.
Os pneus devem cumprir a altura mínima dos sulcos, que é de 1,6 mm, pois é através destes sulcos (ou tacos) que os pneus estão preparados para drenar a água se acumula sobre o piso da estrada. Já para os amortecedores, a verificação recomendada é a cada 20.000 quilómetros.
Travões
Elemento fundamental para a segurança na condução, travões a funcionar a 100% podem fazer a diferença quando se conduz debaixo de chuva. O automóvel não deixa de estar em permanente contacto com a estrada, mas os níveis de atrito passam a ser extremamente reduzidos. Para garantir que consegue travar na menor distância possível, pastilhas e discos devem ser revistos a cada 20.000 quilómetros; o líquido dos travões também pode ser substituído de dois em dois anos.
À chuva, circule sempre com os faróis médios acesos, confirmando que o sistema de iluminação do seu automóvel está a funcionar de forma impecável e sem falhas. Uma luz fundida provoca uma difusão irregular da luz, fenómeno que é mais notado e perigoso quando conduzimos à chuva ou com nevoeiro. Note ainda que as estradas molhadas refletem mais a luz dos faróis dos veículos que circulam em sentido contrário.
Limpa-vidros
Não espere que sejam as primeiras chuvas de outono a limpar o para-brisas do seu carro. Muito menos o tente fazer em andamento! Não espere que o vidro esteja totalmente coberto de água para acionar as escovas, perceba que veículo que circula à velocidade de 80 km/h percorre 22 metros em cada segundo. Em apenas três segundos sem ligar as escovas, acelerou 66 metros às cegas!
Embaciamento