Para ajudar na redução dos consumos em cidade, a maior parte dos automóveis atuais à venda no mercado já conta com o eficaz sistema Start-Stop, que desliga o motor assim que o condutor deixa o carro em 'ponto morto', reativando-o quando é chegado o momento de seguir a marcha (seja pressionando o acelerador, o pedal da embraiagem ou tirando o pé do travão, consoante a marca ou o tipo de caixa – manual ou automática). A lógica é simples: enquanto o veículo está imóvel, não está a consumir.
Muitos carros têm a possibilidade de desativar o sistema de start-stop por intermédio de um botão. Note que ao fazê-lo o motor estará continuamente ligado, assim aumentando os consumos e as emissões poluentes.
Um estudo revelado pelo site Sustainable America, de acordo com o qual se pode obter uma poupança substancial nos consumos e nas emissões poluentes caso se desligue o motor em períodos superiores a dez segundos.
Contudo, faça-o apenas quando tiver a certeza de que vai ter uma paragem mais prolongada: os modelos com start-stop têm sistemas elétricos, motor de arranque e alternador reforçados para o maior número de ciclos de arranque. Além disso, também a bateria pode ver a sua longevidade afetada pela maior quantidade de ciclos de ignição. Afinal, o motor é desligado e ligado muitas mais vezes do que num carro sem o mesmo.
Uma das tecnologias que mais se disseminou nos últimos anos nos automóveis foi o sistema start stop que trata de desligar o motor do carro sempre que, numa paragem mais prolongada – por trânsito ou semáforos – o veículo é deixado em ponto morto.
Tendo surgido há cerca de uma década de forma mais comum nos carros, a tecnologia start-stop foi-se tornando cada vez mais comum, pelo menos na Europa, uma vez que nos Estados Unidos, por exemplo, ainda existe uma grande franja de veículos automóveis que não contam com este sistema.
Hoje em dia, as marcas vão tornando este sistema num elemento de série nos seus carros novos vendidos na Europa, tendo de cumprir rigorosos valores de emissões poluentes. Neste contexto, os sistemas start-stop ajudam a manter esses valores mais contidos ao parar o motor quando o mesmo não é necessário, não só cortando a emissão de poluentes para a atmosfera, mas também o consumo, assim ajudando nos consumos.
De acordo com dados fornecidos pela Bosch, as medições no antigo Novo Ciclo Europeu de Condução (NEDC) registaram poupanças de consumo e reduções das emissões na ordem dos 8%, mas “na circulação real em circuito urbano, as poupanças podem chegar aos 15 %. Associado ao moderno motor a gasolina, o combustível consumido para o arranque a quente é tanto quanto o necessário para 0,7 segundos ao ralenti”.
Contudo, para muita gente, esta tecnologia continua a ser uma obra estranha que, não só é irritante, como também poderá levar a um desgaste prematuro de muitos dos componentes do motor. Será que existe alguma verdade por detrás desta última afirmação?
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