São muitas vezes os elementos mais descurados no visual de um carro, mas é neles que reside a parte mais importante das performances de qualquer veículo: mesmo que pareçam apenas um objeto redondo, com ar dentro de borracha grossa, os pneus são muito mais do que isso, escondendo no seu desenho muitos anos de engenharia e uma série de elementos que poderão passar ao lado dos mais distraídos.

Na verdade, sendo o único elemento que liga o automóvel ao asfalto, o pneu acaba por ser um dos componentes fundamentais – se não mesmo o mais importante – num veículo. Existem alguns aspetos que deveria conhecer sobre os pneus – os seus e o objeto, na sua generalidade – para que possa ter maior cuidado no momento, por exemplo, de escolher um novo conjunto para o seu carro.

Saiba, ainda, que os pneus têm uma franja de utilização ideal entre os quatro e os oito milímetros, sendo que a legislação portuguesa aponta para uma profundidade mínima de 1,6 milímetros. Abaixo desse limite, arrisca-se a uma multa no caso de verificação pelas autoridades. Por conseguinte, também não passará na Inspeção Periódica Obrigatória (IPO).

A razão prende-se a com a necessidade de escoamento da água por parte dos pneus: em dias de chuva, a água no asfalto é escoada através dos sulcos dos pneus, assim se explicando os seus padrões de desenho na superfície. Para escoarem a água, os sulcos têm que ter uma profundidade adequada, sob o risco de se desenvolver a condição de aquaplaning.

 

 

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