Segunda Circular vai ser totalmente repavimentada em 2020

26/11/2019

Uma das principais vias estruturantes de Lisboa, a Segunda Circular, irá ser submetida a obras de repavimentação total em 2020, anunciou Fernando Medina, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, as quais terão uma duração de cerca de um ano e um custo previsto de quatro milhões de euros.

Em entrevista à RTP3, o autarca lisboeta explicou que estas obras serão iniciadas em meados de 2020, estando a abertura do concurso público para a sua adjudicação previsto para dezembro. No entanto, apenas em meados do próximo ano, de acordo com Medina, é que a Segunda Circular será submetida a um processo de obras de repavimentação integral e pintura da sinalização que terá uma duração prevista de um ano.

“A câmara vai avançar já em dezembro com o concurso para a repavimentação integral da Segunda Circular. No fundo, este atraso tem uma explicação: a Segunda Circular não é uma via que se chegue e que se tape uns buracos como em qualquer outra rua ou avenida”, referiu Medina ao canal noticioso.

Esta obra deverá, assim, ser apenas referente à aplicação de uma nova camada de asfalto na via e da pintura de sinalização horizontal, não abordando outras transformações de mobilidade.

“A obra só de repavimentação da Segunda Circular, simples, exatamente como está, com as pinturas, mantendo tudo como está (…), não é uma obra de grande fundo, terá sempre um custo superior a quatro milhões de euros”, acrescentou.

Uma das razões para o atraso na obra, adiantou ainda, deveu-se ao facto de ter esperado pela hipótese de haver um corredor para transportes públicos na autoestrada A5, que considera “a verdadeira obra de fundo”.

No entanto, esse acordo não se verificou pela falta de “entendimento com o Estado relativamente a renegociação da concessão da Brisa que permitisse fazer algo que o próprio Presidente da Câmara de Cascais já várias vezes anunciou, que era ter um corredor Bus dedicado que ligasse a A5 a todo o sistema da Segunda Circular. Na expectativa de que esse acordo fosse feito, fomos adiando esta obra, porque quando houver esse corredor será necessário fazer outra obra. Sem acordo, avançamos com esta obra de requalificação”.