As luzes diurnas são ligadas automaticamente com a ignição do motor, não necessitando de ser ativadas pelo condutor, ao contrário dos faróis mínimos e médios. Este sistema é mais eficaz que os mínimos a indicar a presença de uma viatura, tanto parada como em movimento. A sua criação foi justificada porque, nos países nórdicos, é obrigatório circular com os médios a qualquer altura do dia. No entanto, as luzes diurnas não podem nunca ser substitutas para os médios, nem é esse o seu propósito.
Sempre que as condições de visibilidade o justificarem, deve ligar os médios, não só durante a noite, mas também quando começa a anoitecer (o lusco-fusco é particularmente perigoso, pois se viaja com o sol às suas costas, vai ser praticamente invisível para os carros na direção contrária), quando chove ou quando faz nevoeiro (o condutor acha sempre que consegue ver, mas esquece-se que não está a ser visto).
Seja como for, e embora haja tendência para serem mal utilizadas por condutores distraídos ou que não se preocupam com os outros carros na estrada, as luzes diurnas cumprem perfeitamente o propósito para que foram desenhadas, que é ajudar os outros condutores a notarem a presença de outro carro durante o dia.
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