M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Desde 2011 que todos os automóveis novos vendidos em Portugal têm obrigatoriamente que estar equipados com luzes diurnas, um conjunto de LED que não ajuda os automobilistas a ver a estrada, mas sim a ser vistos por outros condutores. A criação deste sistema permitiu resolver um problema que era simplesmente ignorado pela maioria dos automobilistas portugueses, que geralmente não se preocupavam em ser visto.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

As luzes diurnas são ligadas automaticamente com a ignição do motor, não necessitando de ser ativadas pelo condutor, ao contrário dos faróis mínimos e médios. Este sistema é mais eficaz que os mínimos a indicar a presença de uma viatura, tanto parada como em movimento. A sua criação foi justificada porque, nos países nórdicos, é obrigatório circular com os médios a qualquer altura do dia. No entanto, as luzes diurnas não podem nunca ser substitutas para os médios, nem é esse o seu propósito.

Sempre que as condições de visibilidade o justificarem, deve ligar os médios, não só durante a noite, mas também quando começa a anoitecer (o lusco-fusco é particularmente perigoso, pois se viaja com o sol às suas costas, vai ser praticamente invisível para os carros na direção contrária), quando chove ou quando faz nevoeiro (o condutor acha sempre que consegue ver, mas esquece-se que não está a ser visto).

Seja como for, e embora haja tendência para serem mal utilizadas por condutores distraídos ou que não se preocupam com os outros carros na estrada, as luzes diurnas cumprem perfeitamente o propósito para que foram desenhadas, que é ajudar os outros condutores a notarem a presença de outro carro durante o dia.

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