Foto: Leonel de Castro/Global Imagens

A pandemia acelerou a digitalização também na compra de carro. Na Cofidis o processo é 100% online, desde a simulação até ao contrato de crédito.

A digitalização não é um tema novo, mas foi acelerada pela pandemia de uma forma disruptiva. Já há algum tempo que vinha a ganhar dimensão entre os grandes players, mas as empresas, principalmente as mais pequenas, ainda se debatiam sobre os potenciais ganhos dessa transformação face aos seus hipotéticos malefícios. Houve uma necessidade de reinvenção para umas empresas, para outras apenas foi uma aceleração de um processo já iniciado.

No que ao setor automóvel diz respeito, e com o fecho de portas imposto pelo confinamento, veio a necessidade de repensar os processos e fluxos de vendas, que passaram a deixar de contar com o seu principal ponto de venda, o espaço físico, para rapidamente passarem o foco para a montra digital. Do contacto humano e presencial para uma realidade onde o negócio acontece no digital, através de videochamadas, a mostrarem os veículos através, por exemplo, de um telemóvel. Foi a entrada do setor numa nova dimensão.

A verdade é que funcionou! Muitas empresas alargaram o seu espectro de atuação e enquanto antes esperavam que o cliente lhes entrasse em casa, passaram a vender para mais pontos do país e a levar o carro até ao cliente, ao invés do cliente ir até ao carro. Por este motivo a digitalização foi e é tão importante neste setor.

Se pensarmos na Tesla, que já havia implementado um sistema sem concessionários, quase ‘full online’ e em contacto direto com o cliente, ou na KIA, que já dispõe de venda online, poderíamos julgar que o setor automóvel até já estava preparado para essa digitalização, mas a verdade é que este vive das PMEs, onde a realidade da digitalização é diferente das grandes empresas e marcas do setor.

Tornou-se, por isso, fundamental perceber a importância do digital e um investimento na digitalização dos processos e fluxos de negócio, de modo a garantir a competitividade necessária para permanecerem vivos no mercado. Esta necessidade aliada aos novos hábitos de consumo dos clientes, que cada vez mais querem liberdade de horários, rapidez de resposta, e mesmo a crescente preocupação ambiental, traz uma nova realidade também no processo de compra e aquisição de um veículo.

Financeiras agilizam processos por via digital

É para a responder a estas necessidades que também as instituições financeiras, que continuam a ser um importante meio para a aquisição de um bem desta natureza, têm investido cada vez mais na digitalização dos seus próprios processos, desmaterializando-os e obtendo uma melhor eficiência operacional, maior capacidade de organização, menos custos e maior produtividade das pessoas.

No caso da Cofidis, a procura pela eficiência operacional não é novidade. “Já há alguns anos que temos vindo a apostar na reestruturação do nosso principal ponto de contacto com os nossos parceiros, a nossa plataforma digital”, refere fonte oficial da empresa. “Cedo percebemos que a melhoria do canal digital b2b iria privilegiar, em grande medida, os nossos parceiros pois conseguiríamos implementar um fluxo de operações mais rápido e fluído. Este foco nos nossos parceiros, para que possam responder melhor e mais rapidamente aos seus clientes, que são também os nossos clientes, traduziu-se na entrega de um processo 100% online e digital, desde a simulação até à assinatura de um contrato de crédito, e numa melhor experiência para todos os envolvidos”, acrescenta a mesma fonte.

A Cofidis é uma sociedade financeira, que pertence ao Grupo Cofidis Participations, nascido em 1992, de dimensão europeia que criou um conceito inovador: o crédito ao consumo à distância. Presente em Portugal há 25 anos, conta com uma equipa de cerca de 700 colaboradores e ocupa uma posição de referência na venda e na gestão do crédito a particulares através de uma rede de 15 lojas de financiamento automóvel espalhadas por todo o país.