Pelas estradas do Baixo Alentejo, seguimos viagem ao volante do Citroën C3 1.2 Pure Tech
A Rota do Fresco, de alvas igrejas enriquecidas pelas pinturas murais dos séculos XVI e XVII, é percurso ideal para alcançar o País das Uvas, um pedaço de território retratado de forma sublime na obra de Fialho de Almeida.

Para conhecer esse património, seguimos viagem pelo Alentejo ao volante do Citroën C3 1.2 Pure Tech a caminho desse rincão do Baixo Alentejo, que engoba os concelhos de Cuba e de Vidigueira e convida a visita calma. É a única forma de apreciar, para quem gosta de saborear o lento correr do tempo, tudo o que a região tem para oferecer, nomeadamente a tão apreciada gastronomia.

Por estradas entre vinhedos, mosaico policromático em tempo de outono, o novo Citroën C3 prova à saciedade que a vocação da 3.ª geração deste modelo não se restringe a uma utilização citadina. Revela-se um bom estradista e oferece um apreciável nível de conforto, graças a bancos de apreciável dimensão e a uma habitabilidade generosa, que pede meças entre os rivais de segmento.

O ângulo de abertura das portas garante acessibilidade sem problemas aos passageiros dos bancos traseiros, que viajam com comodidade, uma vez que o espaço disponível é apreciável.

Com uma frente redesenhada, algo que confere um ar mais musculado, o novo Citroen C3 1.2 Pure Tech está disponível com dois níveis de potência 83 cavalos, versão dotada de caixa de velocidades manual de cinco relações, e 110 cavalos.

Seguimos a caminho de Vila de Frades, entre Vidigueira e Cuba, onde a poucos metros da casa onde nasceu o escritor que se notabilizou por obras como Os Gatos e A Cidade do Vício, há outro País das Uvas, um espaço típico, rústico, decorado a preceito, com uma cozinha de onde saem pratos que são referência da genuína e muito criativa cozinha alentejana.

As talhas de barro bojudas e imponentes lá estão, perfiladas, albergando milhares de litros de vinho feito segundo métodos arcaicos, herdados dos romanos. É o vinho de talha, tradicional desta região, produzido sem aditivos, biologicamente puro, e que pelo S. Martinho é provado em festejada celebração.

Mesmo ao lado, obras de ampliação do restaurante puseram a descoberto uma adega centenária, agora transformada em museu e em motivo suplementar de atração: é a Cella Vinaria Antiqua, um exemplo fantástico da enraizada tradição da produção de vinho nestas latitudes.

A tentação báquica é forte, mas é preciso resistir de modo firme, para fruir a condução, fácil e descontraída, deste Citroën C3, dotado de uma suspensão confortável, que absorve bem as irregularidades do piso; aliás, na melhor tradição da marca francesa,

Para descansar, a Quinta das Ratoeiras, vizinha das impressionantes ruínas romanas de São Cucufate, a caminho de Vila Alva, destaca-se entre vinhedos e é proposta ideal: pelo acolhimento; muito conforto e tranquilidade de uma unidade em pleno ambiente campestre e onde o fabrico de vinho de talha pode ser explicado em plena adega.

Da Herdade do Rocim à Catedral do Cante

A caminho de Cuba e já neste concelho, tempo para paragem obrigatória na Herdade do Rocim, um enoturismo de excelente nível e grau de modernidade e que, a exemplo de outros da região, é um magnífico exercício de arquitetura.

Na vila apelidada Catedral do Cante, andou Michel Giacometti dias a fio, recorrendo a um pesado gravador de bobinas para efetuar a recolha desse património único, consagrado como Património Imaterial da Humanidade, desde 2014.

Nas típicas tabernas que ainda existem, o cante, expressão genuína da cultura alentejana, jorra, espontâneo, entre um petisco e um copo de vinho branco.

Sem perder o cunho original, de ambiente contemporâneo e acrescentado grau de conforto, graças a uma lareira, a Adega da Lua, bem localizada, perto do centro, a dois passos do museu literário Fialho de Almeida e da bonita igreja matriz, é um dos mais sugestivos espaços de restauração da vila.

A lista de petiscos é tão vasta quanto variada, reflete essência regional e faz crescer água na boca: ovos com farinheira ou com silarcas, apreciados cogumelos da região; codorniz frita; presunto pata negra; pimentos assados.

O excelente pão local não podia faltar na mesa onde se pode saborear uma típica refeição alentejana, tantas são a opções da ementa desta casa com garrafeira que privilegia as referências da região.

De regresso à estrada, saciado o apetite, continuamos o périplo por estas terras de um Alentejo diferente, de hortas e pequenas quintas, cabeços arredondados, vinhedos espraiados pela planície e igrejas caiadas de um branco imaculado.

É o caso da ermida de Nossa Sr.ª da Represa, à face da estrada entre Cuba e Vila Ruiva, a caminho de Alvito e dos seus monumentos – o original castelo e a igreja matriz — e das terras da Baronia. É o vértice deste triângulo percorrido ao volante do Citroën C3 1.2 Pure Tech, pouco gastador, seguro e particularmente eficaz a curvar, sem que os movimentos da carroçaria causem inquietação ou desconforto.

Concebido para uma utilização mais citadina, o Citroën C3 consegue o reunir o melhor de dois mundos: útil em meio urbano; eficaz e confortável na estrada.