Para conhecer esse património, seguimos viagem pelo Alentejo ao volante do Citroën C3 1.2 Pure Tech a caminho desse rincão do Baixo Alentejo, que engoba os concelhos de Cuba e de Vidigueira e convida a visita calma. É a única forma de apreciar, para quem gosta de saborear o lento correr do tempo, tudo o que a região tem para oferecer, nomeadamente a tão apreciada gastronomia.
Por estradas entre vinhedos, mosaico policromático em tempo de outono, o novo Citroën C3 prova à saciedade que a vocação da 3.ª geração deste modelo não se restringe a uma utilização citadina. Revela-se um bom estradista e oferece um apreciável nível de conforto, graças a bancos de apreciável dimensão e a uma habitabilidade generosa, que pede meças entre os rivais de segmento.
O ângulo de abertura das portas garante acessibilidade sem problemas aos passageiros dos bancos traseiros, que viajam com comodidade, uma vez que o espaço disponível é apreciável.
Com uma frente redesenhada, algo que confere um ar mais musculado, o novo Citroen C3 1.2 Pure Tech está disponível com dois níveis de potência 83 cavalos, versão dotada de caixa de velocidades manual de cinco relações, e 110 cavalos.
Seguimos a caminho de Vila de Frades, entre Vidigueira e Cuba, onde a poucos metros da casa onde nasceu o escritor que se notabilizou por obras como Os Gatos e A Cidade do Vício, há outro País das Uvas, um espaço típico, rústico, decorado a preceito, com uma cozinha de onde saem pratos que são referência da genuína e muito criativa cozinha alentejana.As talhas de barro bojudas e imponentes lá estão, perfiladas, albergando milhares de litros de vinho feito segundo métodos arcaicos, herdados dos romanos. É o vinho de talha, tradicional desta região, produzido sem aditivos, biologicamente puro, e que pelo S. Martinho é provado em festejada celebração.
Mesmo ao lado, obras de ampliação do restaurante puseram a descoberto uma adega centenária, agora transformada em museu e em motivo suplementar de atração: é a Cella Vinaria Antiqua, um exemplo fantástico da enraizada tradição da produção de vinho nestas latitudes.
A tentação báquica é forte, mas é preciso resistir de modo firme, para fruir a condução, fácil e descontraída, deste Citroën C3, dotado de uma suspensão confortável, que absorve bem as irregularidades do piso; aliás, na melhor tradição da marca francesa,
Da Herdade do Rocim à Catedral do Cante
A caminho de Cuba e já neste concelho, tempo para paragem obrigatória na Herdade do Rocim, um enoturismo de excelente nível e grau de modernidade e que, a exemplo de outros da região, é um magnífico exercício de arquitetura.
Na vila apelidada Catedral do Cante, andou Michel Giacometti dias a fio, recorrendo a um pesado gravador de bobinas para efetuar a recolha desse património único, consagrado como Património Imaterial da Humanidade, desde 2014.
Nas típicas tabernas que ainda existem, o cante, expressão genuína da cultura alentejana, jorra, espontâneo, entre um petisco e um copo de vinho branco.
A lista de petiscos é tão vasta quanto variada, reflete essência regional e faz crescer água na boca: ovos com farinheira ou com silarcas, apreciados cogumelos da região; codorniz frita; presunto pata negra; pimentos assados.
O excelente pão local não podia faltar na mesa onde se pode saborear uma típica refeição alentejana, tantas são a opções da ementa desta casa com garrafeira que privilegia as referências da região.
De regresso à estrada, saciado o apetite, continuamos o périplo por estas terras de um Alentejo diferente, de hortas e pequenas quintas, cabeços arredondados, vinhedos espraiados pela planície e igrejas caiadas de um branco imaculado.
É o caso da ermida de Nossa Sr.ª da Represa, à face da estrada entre Cuba e Vila Ruiva, a caminho de Alvito e dos seus monumentos – o original castelo e a igreja matriz — e das terras da Baronia. É o vértice deste triângulo percorrido ao volante do Citroën C3 1.2 Pure Tech, pouco gastador, seguro e particularmente eficaz a curvar, sem que os movimentos da carroçaria causem inquietação ou desconforto.