No lote dos candidatos à conquista do máximo de pontos para o CPR perfilam-se nomes como Ricardo Moura (Skoda Fabia), Bruno Magalhães (Hyundai i20) e Miguel Barbosa (Skoda), uma vez que o atual campeão nacional Armindo Araújo, tal como sucedeu o ano passado, José Pedro Fontes, Pedro Meireles, Joaquim Alves, entre outros, optaram por não incluir o rali do Grupo Desportivo Comercial nas oito provas obrigatórias, das quais contam os sete melhores resultados para as contas finais.
A correr em casa e após nova exibição convincente em Fafe, apesar dos problemas mecânicos que terão inviabilizado melhor classificação final, Ricardo Moura é forte candidato e não é de excluir candidatura ao triunfo absoluto num rali que já venceu.
«Este ano, encaro a prova de um modo diferente em relação aos anteriores, uma vez que não vou disputar nenhum dos campeonatos que estão em discussão. Devido a uma longa paragem, não estou tão bem preparado como noutras edições, mas farei o melhor possível», adiantou Ricardo Moura, candidato aos lugares cimeiros.
Neste domínio, o russo Alexey Lukyanuk (Citroën DS3) é o cabeça-d-cartaz da prova, mas há out-siders que conhecem bem as classificativas de S. Miguel, caso de Chris Ingram (Skoda Fabia) e de Marijan Griebel (VW Polo GTI) ou até mesmo de Lucasz Habaj (Skoda Fabia).
Num rali com 40 por cento de traçado novo Ricardo Teodósio está à vontade, por se tratar de uma prova em piso de terra, mais do agrado do líder do campeonato.«Temos que fazer um bom resultado e por isso vamos andar o melhor que sabemos. O carro conta com um diferencial e caixa da última geração, que já nos fazia alguma falta», referiu Ricardo Teodósio. Mas, o piloto do Algarve tem meta traçada:
«Ganhar o CPR é o grande objetivo».
Com atuação de nível elevado em Fafe, na abertura do campeonato, Miguel Barbosa pretende confirmar o bom momento de forma neste início de época.
«É uma prova bastante difícil, longa, que vai exigir uma boa gestão. Apenas participei por duas vezes neste rali e, por isso, a maior desvantagem é o menor conhecimento dos troços face aos nossos adversários diretos. De qualquer modo, estamos muito motivados», referiu Miguel Barbosa.
«Já ganhei nos Açores para o IRC, para o Europeu de Ralis e para o Campeonato Nacional; por isso, sei bem o significado de vencer um rali com esta história e esta exigência», relembrou o piloto, único representante nesta prova do Team Hyundai Portugal,
No entanto, os pontos para o campeonato são o mais importante:
«Conquistar a maior pontuação possível para o campeonato é o objetivo. Se, adicionalmente, conseguirmos entrar na luta pelo pódio do Europeu, seria ótimo», adiantou Bruno Magalhães, vice-campeão europeu em 2017 e 3.º classificado o ano passado no ERC.
A exemplo do sucedido nos últimos anos, a presença de pilotos envolvidos no CPR é diminuta, devido aos custos que um rali deste tipo acarreta.
Neste domínio, duelo renhido à vista entre o atual campeão Luís Miguel Rego (Skoda Fabia) e o madeirense Bernardo Sousa (Citroën DS3).
Escassa participação nas 2 RM
Nas 2 Rodas Motrizes (2 RM), destaca-se um quarteto de continentais: Pedro Antunes (Peugeot 208 R2) está empenhado no ERC3 e inicia caminhada europeia, após ter dominado por completo o Serras de Fafe.
No plano nacional, Gil Antunes (Renault Clio RS R3T); Hugo Lopes (Peugeot 208 R2) e Paulo Neto (Citroën DS3 R3T Max) vão lutar pela vitória.
O rali açoriano tem início no dia 21 de março (5.ª feira), com três classificativas. Um aperitivo (22,95 km) para as dificuldades dos dias que se seguem, em particular a derradeira etapa, no sábado (dia 23 de março), a mais extensa, com dupla passagem por Graminhais e Tronqueira, a fechar.
Ao todo, 15 especiais, que totalizam 293,23 km. O troço Sete Cidades é o mais extenso (23,80 km) da prova.
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