Um triunfo que, somado aos dois segundos lugares nas provas anteriores, permitiu ao piloto da VW Amarok ampliar a vantagem na liderança do campeonato.
«A corrida não começou da melhor maneira, mas terminou muito bem», fez questão de salientar o vencedor. »Após alguma prudência na fase inicial do último setor cronometrado, as coisas correram melhor no final», sublinhou Alexandre Ré.
Com resultados «muito interessantes para começar o campeonato», como sublinhou, Alexandre Ré alterou planos e definiu estratégia mais ambiciosa:
«Inicialmente, não era suposto fazer toda a temporada; mas, neste momento, é já um objetivo tentar cumprir o restante Campeonato», adiantou o piloto da VW Amarok da South Racing.
O contra-ataque não se fez esperar e, à passagem do CP4 (Km 106), o campeão nacional estava empatado com Alexandre Ré. Ambos tinham uma desvantagem de 2m 07s para o líder Tiago Reis.
O piloto do Mitsubishi Racing Lancer parecia encaminhado para o triunfo, mas um tubo do turbo solto causou perda gradual de rendimento do motor. O famalicense cedeu terreno e acabou suplantado por Alexandre Ré, que terminou com 41 segundos de vantagem.
O piloto do Team Transfradelos confessou que «este não era o final de prova que procurávamos e saímos daqui com um sabor agridoce. Estivemos na frente até à entrada dos quarenta quilómetros finais, mas não conseguimos segurar esse lugar devido a um problema no Mitsubishi».
No entanto, Tiago Reis debateu-se com problemas físicos: «senti imensas dores, devido a uma pancada na véspera, mas fiz um grande esforço para que isso não fosse prejudicial. Penso que poderíamos ter vencido, mas, ainda assim, o segundo lugar é um excelente resultado em termos de contas para o campeonato», acrescentou.
«Com o Tiago Reis na nossa frente, sabíamos que seria difícil mas não impossível, continuamos a dar o máximo, até ao momento em que cedeu uma transmissão e nada mais poderíamos fazer, sendo forçados a desistir», explicou o piloto da Toyota Hilux.
A destacada atuação de Miguel Casaca (Mitsubishi Lancer CCX Proto 1) em dupla com Pedro Tavares, foi premiada com o 3.º lugar, a 2m 23 s do vencedor, ou seja, o melhor resultado da carreira.
«Este pódio foi um bom presente de aniversário», referiu o piloto no final de «uma corrida dura, com muito calor, com zonas complicadas e ratoeiras. Mas, o carro portou-se muito bem e o resultado apareceu», acrescentou Miguel Casaca.
Muito regular, Pedro Dias da Silva (Ford EXR 05) concluiu na 4.ª posição. O piloto de Tomar confessou que, «não era o que ambicionávamos e acho, sinceramente, que mais um pódio era perfeitamente alcançável». A gestão de corrida, segundo o piloto «foi a mais correta, uma vez que o importante era terminar. O carro esteve, uma vez mais, impecável. Não tivemos problemas e conseguimos andar sempre em bom ritmo», referiu.
André Amaral (Ford Ranger), Lino Carapeta (Range Rover Évoque); César Sequeira (Mini Cooper D Proto); Sérgio Vitorino (BMW X5 CC) e Manuel Correia (Mitsubishi Racing Lancer) completaram, por esta ordem, o top 10.
Azarados, Edgar Condenso, traído pela caixa de velocidades do Opel Mokka Proto, e Edgar Reis (Mitsubishi), protagonista de um despiste, não concluíram a baja.
Na categoria T2, novo triunfo de Georgino Pedroso/Carlos Silva (Isuzu D-Max) com Carlos Silva ao lado.
«Foi uma prova dura. No primeiro dia, tivemos problemas com os pneus e, na última etapa, quando faltavam 60 km para o final, partimos a transmissão da frente. Mas, continuámos sempre com o objetivo de tentar chegar ao fim com a vitória», reeferiu o piloto que repetiu o triunfo alcançado em Loulé.
Na Taça de Portugal de TT triunfou a dupla João Pinheiro/Sílvia Santos (Nissan Pathfinder).
Classificação final
1º Alexandre Ré/Pedro Ré (VW), a 2 h 44 m 56 s
2º Tiago Reis/Valter Cardoso (Mitsubishi), a 41 s
3º Miguel Casaca/Pedro Tavares (Mitsubishi), a 3 m 23 s
4º Pedro Dias da Silva/José Janela (Ford EXR 05), a 3 m 02 s
5º Paulo Rui Ferreira/Jorge Monteiro (Toyota Hilux), a 6 m 02 s
Campeonato (após 3 provas)
1º Alexandre Ré, 68 pontos
2º Pedro Dias da Silva, 45
3º André Amaral, 36
Próxima prova: Baja Rota do Douro Verde, dias 15 e 16 de junho
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