De acordo com o comunicado emitido pela Comissão Organizadora, a decisão é justificada pela «inesperada alteração do enquadramento orçamental previsto para as valências relacionadas com o policiamento, segurança e socorro da prova».
Na base da anulação da única prova de todo-o-terreno, que se realizaria a norte, com organização do Gondomar Automóvel Sport (GAS) e com um percurso desenhado nos concelhos de Marco de Canaveses, Baião e Amarante, esteve um alegado inesperado aumento dos custos orçamentados.
«Repentinamente, há dois dias, quando nada o fazia prever dos encontros técnicos efetuados previamente, os custos solicitados para as operações de policiamento, segurança e socorro, aumentaram substancialmente».
Na comparação com a edição de 2018 e «apesar dos meios humanos e materiais serem similares», como se pode ler no comunicado, «nalguns casos o aumento foi de cerca de 30%; mas, noutro, o aumento foi superior a uns incompreensíveis 1000%».
A Comissão Organizadora revela que «encetou todos os esforços e contactos junto das entidades envolvidas e dos parceiros institucionais, no sentido de sensibilizar todos os intervenientes para os riscos graves que emanavam de tal alteração».Fraca adesão de concorrentes também pesou na decisão
Os contactos resultaram infrutíferos e, face «ao curto espaço de tempo que medeia para a realização da prova, torna-se impossível encontrar soluções alternativas», para realizar a prova que, ainda de acordo com o comunicado registava «fraca adesão» em termos de participantes.
Mais uma razão de peso, decerto, para a decisão tomada por «unanimidade», uma vez que «tornou-se incomportável assegurar a viabilidade financeira da prova;
A Comissão Organizadora adiantou que «todas as transferências já recebidas serão devolvidas de imediato».
