«Uma decisão muito difícil», sublinhou Rui Santos, presidente do município, em mensagem difundida nas redes sociais, e na qual deu conta do cancelamento de todos os eventos públicos até final de junho.
Para Ni Amorim, presidente da FPAK, «é uma pena ver as grandes provas internacionais em Portugal a serem canceladas. Mas, são os efeitos colaterais desta pandemia que continua a pôr Portugal e o mundo em estado de alerta máximo».
O presidente federativo sublinha «ter a certeza que o município de Vila Real e o promotor do campeonato vão encontrar um bom compromisso para trazer de volta o FIA WTCR ao mágico circuito citadino».
O presidente do município reconhece a visibilidade internacional alcançada pelas corridas e promete o regresso, no próximo ano — em 2021 assinalam-se os 90 anos do circuito de Vila Real — com um cartaz de corridas nacionais e internacionais.
O resultado do combate à pandemia será decisivo para que os motores se ouçam de novo no circuito emblemático, onde Tiago Monteiro foi, o ano passado, particularmente feliz: venceu a 1.ª corrida após o grave acidente sofrido dois anos antes e repetiu o triunfo conquistado em 2017.Esta temporada, Tiago Monteiro e os restantes pilotos da WTCR já desesperam pela data do início da competição: À anulação dos testes oficiais de pré-epoca na pista espanhola de Motorland/Aragón, seguiu-se o arranque falhado da WTCR na Hungria.
O circuito alemão de Nordschleife/ Nurburgring era a prova seguinte, mas também foi cancelada, tal como sucedeu a Vila Real.
Às três jornadas canceladas, somam-se as interrogações quanto às provas da Eslováquia e de Espanha, neste campeonato que não escapa ao efeitos causados pelo Covid-19.