
Sétimo piloto mais jovem de sempre a participar no Campeonato do Mundo FIA de Endurance – e o português mais jovem de sempre -, Guilherme Oliveira regressou no passado fim de semana ao WEC e ao Porsche 911 RSR, em Monza.
Desta vez, o dominicano Efrin Castro juntou-se ao jovem piloto de Vila Nova de Gaia e ao italiano Matteo Cairoli, e foi o piloto estreante – com o estatuto ‘Bronze’ – a realizar a sessão de qualificação da equipa, conseguindo o 10.º da categoria LMGTE Am, devido à reduzida experiência com este tipo de carro. Na corrida, Efrin Castro optou por um ritmo conservador na fase inicial, e isso obrigou Guilherme Oliveira a dar tudo no seu segundo turno de condução, recuperando até ao 7.º lugar. Contudo, Matteo Cairoli acabou por ser penalizado com dois drive-throughs e isso ‘atirou’ a Project 1 – AO para o 8.º lugar final dos LMGTE Am, um resultado que não espelha o andamento da equipa durante grande parte da corrida.
“Foi um privilégio regressar ao WEC e à Project 1 – AO, sobretudo porque o Porsche é um carro fantástico de pilotar, muito potente e sem ajudas à condução”, analisou Guilherme Oliveira. “Também por isso, e devido ao nível elevadíssimo do WEC, adotei um ritmo mais seguro no primeiro turno de condução e depois ataquei forte no segundo turno, para garantir que entregava o carro ao Matteo (Cairoli) o mais acima possível na classificação. Ele também tentou recuperar lugares, mas fomos penalizados nesse stint, primeiro pela entrada do Safety Car, numa altura em que não pudemos regressar à volta do líder, e depois por dois drive-throughs. O resultado final não foi o que queríamos, mas o balanço global do fim de semana é muito positivo, porque nos meus dois stints andei nos tempos de pilotos profissionais, sem erros e isso deixou a equipa bastante contente. Agora vamos aguardar por novas oportunidades”, referiu o vice-campeão da Europa de LMP3.