Armindo Araújo (Skoda) conquistou o sétimo titulo nacional e Luís Ramalho festejou o terceiro
Bruno Magalhães estreou-se a vencer esta temporada, ao impor-se no Rali da Água/CIM Alto Tâmega e foi o expoente dos pilotos dos Hyundai i20, que conquistaram uma dobradinha, na prova em que Armindo Araújo (Skoda) reconquistou o título nacional absoluto.

No penúltimo rali do calendário do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), o 3.º lugar, a 34,6 segundos do vencedor bastou a Armindo Araújo para conquistar o 7.º título nacional absoluto da carreira e o 3.º nos últimos cinco anos, em que fez dupla com Luís Ramalho.

«Fizemos um rali tranquilo e uma temporada muito boa. Este desfecho é o coroar do grande trabalho realizado por toda a equipa e estamos, obviamente, de parabéns», referiu o novo campeão nacional, grato «aos nossos parceiros por fazerem parte deste projeto vencedor e a todos as equipas que têm contribuído para que o CPR seja um campeonato cada vez mais competitivo. Este ano fomos nós os mais fortes», sublinhou Armindo Araújo.

A dupla Bruno Magalhães/Carlos Magalhães (Hyundai i20) conquistou o 1. º triunfo da época

A prova organizada pelo CAMI teve como grandes protagonistas Bruno Magalhães (Hyundai) e José Pedro Fontes (Citroën). O duelo pela vitória foi muito renhido, traduzido em quatro trocas na liderança em nove classificativas.

O triunfo sorriu ao piloto do Hyundai, que referiu ser este «um final que há muito merecíamos, depois dos contratempos que esta época nos afastaram das vitória por mais de uma vez».

Com a luta pela vitória ao rubro – ambos estavam separados por 0,6 segundos — José Pedro Fontes furou na antepenúltima especial.

«Perdemos mais de um minuto na estrada e descemos para o sexto lugar. Num rali tão curto, ficámos impossibilitados de recuperar posições, pois numa prova deste tipo, um percalço, por pequeno que seja, tem consequências de proporções enormes», referiu o piloto do Citroën.

Ricardo Teodósio e José Teixeira (Hyundai ii20) despediram-se do título nacional com uma boa atuação na 2.ª etapa

Na despedida do título nacional, ao algarvio Ricardo Teodósio, atrasado na etapa inicial por problemas coma válvula pop off do Skoda Fabia, terminou no 2.º lugar, resultado que «constitui justo prémio para a equipa».

Entretanto, Miguel Correia, o adversário mais direto de Armindo Araújo na corrida para o título à partida deste rali, teve uma ligeira saída de estrada, furou e atrasou-se de modo irremediável.

Nas 2 RM (Rodas Motrizes), a dupla Ernesto Cunha/Rui Raimundo (Peugeot 208 Rally R4 conquistou o respetivo título.

Face a estes desfechos, a derradeira prova será um mero cumprir de calendário.

Classificação final (oficiosa)

1.º Bruno Magalhães/Carlos Magalhães (Hyundai), 1h01m08,1s

2.º Ricardo Teodósio/José Teixeira (Hyundai), a 8,0 segundos

3.º Armindo Araújo/Luis Ramalho (Skoda), a 34,6 segundos

4.º Bernardo Sousa /Vítor Calado (Skoda), a 45,5 segundos

5.º Pedro Meireles/Pedro Alves (Hyundai), a 47,9 segundos

6.º José Pedro Fontes/Inês Ponte (Citroën), a 1.11,3 minutos

7.º Paulo Meireles/Marcos Gonçalves (Hyundai), a 1.56,3 minutos

8.º Pedro Almeida/Mário Castro (Skoda), a 2.10,1 mnutos

9.º Manuel Fernandez/Jose Murado (Citroën), a 4.38,1 minutos

10.º Ricardo Filipe/Fernando Almeida (Ford), a 6.04,0 minutos

Próxima prova (última): Rali Vidreiro/Centro de Portugal, dias 7 e 8 de outubro