Atual líder (destacado) do campeonato, Armindo Araújo está em posição particularmente vantajosa para somar novo título absoluto – o sétimo — a um tão vasto, quanto rico palmarés.
O piloto de Santo Tirso promete «voltar a estar na discussão da vitória e conseguir manter o grande nível exibicional que tivemos desde a primeira prova do ano».
Com uma vitória em termos absolutos (Castelo Branco), a melhor pontuação em termos de CPR (Serras de Fafe e Felgueiras) e o 2.º lugar nos restantes ralis, o piloto do Skoda Fabia pode ser campeão neste rali e não esconde que «queremos fechar já as contas a nosso favor, mas isso não nos traz nenhuma pressão adicional. O nosso propósito é lutar pela vitória, mas se tivermos de abdicar disso e não correr riscos que possam comprometer o nosso grande objetivo, assim o faremos».
Disposto a adiar a decisão do título, Miguel Correia, vice-líder do CPR, com um triunfo (Terras de Aboboreira) e cinco pódios esta temporada, acredita que «tudo ainda será possível. Não queremos apenas alcançar mais um pódio, mas também lutar pela vitória nesta prova e discutir o título até ao fim. A equipa está com a moral em alta», sublinhou o piloto da ARC Sport.
Vencedor o ano passado do rali organizado pelo CAMI, José Pedro Fontes ocupa o 3.º lugar no CPR, surge moralizado pelo resultado alcançado na Madeira, em que foi o mais pontuado dos pilotos do CPR e confessa que «foi uma excelente injeção de confiança depois do segundo lugar em Castelo Branco ter deixado claro os nossos objetivos para a segunda metade do campeonato».O piloto do Citroën C3 sublinha que gosta muito do rali transmontano, «não só porque ganhámos o ano passado, mas porque se adequa perfeitamente à minha pilotagem. É preciso ser muito preciso e paciente, pois o mínimo erro paga-se caro».
Nas hostes do Team Hyundai Portugal, ambos os pilotos ambicionam a conquista da vitória. Bruno Magalhães (na foto em cima ) sublinha que «não temos conseguido materializar a superioridade em resultados. Há que pensar positivo e pensar que vai ser diferente».
Por seu turno, o atual campeão nacional, Ricardo Teodósio confessa que «estamos no caminho certo para entrar na luta pela vitória».
O Rali da Água/CIM Alto Tâmega apresenta 24 inscritos no CPR; oito no campeonato Promo; quatro nos Clássico e oito no Kia Picanto JT.
A estrutura da prova assenta em nove classificativas, que totalizam 109,13 km.
O centro nevrálgico é o Aeródromo Municipal de Chaves e o rali estará na estrada no dia 2 de setembro (sexta-feira), a partir das 17.00 horas.
O programa do 1.º dia inclui as classificativas Alto Tâmega (12,22 km), Termas de Chaves (15,94 km) e a super especial em Chaves (2,55 km), a partir das 21.17 horas.
A cerimónia de pódio e entrega de prémios decorrerá frente à Biblioteca Municipal de Chaves, pelas 18.20 horas.