Facto significativo: o troço de Vilas Ruivas-2 foi neutralizado após a passagem dos primeiros 15 concorrentes, devido a um incêndio florestal.
Nos primeiros quilómetros ao cronómetro, os dois primeiros classificados superiorizaram-se à concorrência.
«O balanço não é mau, apesar de ser uma liderança nada segura. Estamos a andar muito rápido, tal como o Teodósio», referiu Armindo Araújo.
«Os troços têm muitas ratoeiras e é fácil cometer um erro. Vamos continuar assim, a perceber o que podemos ganhar e ir, também, amealhando pontos das especiais que são importantes. Nada está decidido», acrescentou o líder.
À semelhança do que aconteceu entre os dois pilotos que se destacam na frente, José Pedro Fontes e Miguel Barbosa discutiram o último lugar no pódio ao décimo de segundo. De tal modo que, após as três primeiras classificativas, estavam separados por apenas 0,2 segundos. E, foram necessárias as duas passagens pela super-especial ‘A Reconquista’ para que a diferença entre ambos fosse maior, com vantagem para o piloto do Citroën C3 R5: Miguel Barbosa é 4.º classificado, a 7,4 segundos do adversário que o antecede.A fechar o lote dos cinco primeiros, surge Bruno Magalhães. Na estreia com o Hyundai i20 R5 em pisos de asfalto, o lisboeta tem sentido algumas dificuldades para acompanhar os quatro mais rápidos, mas apresenta uma evolução positiva constante.
Os pilotos realçaram a rapidez dos troços, facto comprovado pela média superior a 106 km/hora, incluindo a superespecial, alcançada por Armindo Araújo.
Na segunda posição, a escassos 2,3 segundos do topo, Ricardo Teodósio acabou o dia satisfeito apesar de um susto no segundo troço:
«Numa zona muito rápida apanhei um susto. Depois, fiz o resto a tentar respirar mais, a ver se conseguia andar mais rápido outra vez mas o Armindo ganhou-nos tempo. No terceiro, apertámos mais o andamento e ganhámos tempo. Pensei que íamos tirar mais, mas não conseguimos. Ganhámos a especial, é o que interessa», referiu o piloto algarvio.
«Não estamos com o ritmo que gostávamos de ter, mas tivemos um problema nos travões e vamos tentar resolvê-lo, para tentarmos ir buscar um bocado mais de velocidade», sublinhou.
De registar a ausência de João Barros, apesar de inscrito.
Na luta entre os concorrentes dos carros de duas rodas motrizes, Daniel Nunes (Peugeot 208) é o mais forte. O piloto surge no nono posto absoluto, logo a seguir aos mais competitivos R5, e tem 26,4 segundos de vantagem para Gil Antunes (Renault Clio R3T).
Hugo Mesquita, também em Peugeot, é terceiro nesta categoria.
Gonçalo Figueiroa (Ford Escort MK II) ocupa o terceiro lugar, a 7,4 segundos do líder.
O Rali de Castelo Branco continua este domingo, com a realização de mais seis especiais. O final está previsto para as 15.47 horas.
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