Um mês depois de ter garantido duas vitórias numa prova de Velocidade, Rodrigo Testa voltou a vencer no Campeonato Italiano GT CUP PRO AM, aos comandos de um Lamborghini Huracàn EVO 2, desta vez no Circuito de Mugello, em Itália. O jovem piloto de Oeiras, de apenas 16 anos de idade, está a surpreender, já que a sua primeira prova oficial foi em junho.

Rodrigo Testa estreou-se nas competições de Velocidade há quatro meses, através do Lamborghini Super Trofeo Europe, primeiro no circuito francês de Paul Ricard e depois em julho no circuito belga de Spa Francorchamps, tendo neste último subido ao pódio. Em setembro, enfrentou um novo desafio, mais concretamente ao correr no mítico e exigente traçado de Imola, a contar para o Campeonato Italiano GT Sprint, onde garantiu uma dupla vitória.

Volvido um mês, no Circuito de Mugello, Rodrigo Testa regressou ao Campeonato Italiano GT – integrado na categoria CUP PRO AM – e voltou a vencer num traçado que desconhecia por completo e com 36 carros em pista. “Nunca tinha corrido em Mugello e tive inicialmente que aprender o circuito, mas consegui adaptar-me bem. Nas duas qualificações fui o terceiro mais rápido e na Corrida 1, após um bom arranque, consegui logo envolver-me na luta pela vitória. Como tinha ganho a prova anterior em Imola, para além do ‘pit stop’, tive de cumprir 20 segundos de ‘handicap’, mas acabei mesmo por vencer. Foi uma boa corrida, com muitas ultrapassagens, numa pista difícil, muito rápida e estou, naturalmente, muito satisfeito não só por vencer, mas pela evolução que estou a ter nos automóveis”, começou por referir Rodrigo Testa.

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O fim de semana em Mugello podia ter sido ainda melhor para o jovem piloto português, mas a entrada em pista do ‘safety-car’ na Corrida 2, acabou por condicionar as suas aspirações a uma nova vitória. “Na Corrida 2, também consegui um bom arranque e passadas poucas voltas já estava na liderança. Cerca de 20 minutos depois, parei para cumprir o ‘pit stop’ e, desta vez, 35 segundos de ‘handicap’, pois tinha ganho a Corrida 1. Quando regressei à pista estava o ‘safety-car’, o que acabou por me prejudicar, já que não tive tempo para recuperar posições. Ainda assim terminei no quarto lugar. Foi igualmente uma corrida positiva para a minha evolução, continuo a aprender e tenho de me adaptar a um conjunto de novas situações nas corridas”, afirmou Rodrigo Testa.