Bastou ao alemão terminar em segundo no Circuito de Yas Marina, cujo fim emocionante poderia ter tido um desfecho totalmente distinto com o ressurgimento de Sebastian Vettel e a toada mais lenta de Lewis Hamilton, que tentou brincar com o ritmo da prova para pressionar o colega de equipa.
Apesar de ter festejado o 32º triunfo com a Mercedes, 53º da carreira e o 10º em 2016, Hamilton foi incapaz de reduzir a diferença de 12 pontos que os separavam à entrada para esta corrida, num ano em que, estatisticamente, foi melhor do que o rival.
Tornou-se no primeiro piloto a vencer 10 corridas e a não ser campeão, conquistando mais uma do que Rosberg, que se ficou pelos nove triunfos, e também a subir mais vezes ao pódio (17 contra 15). Nas pole-positions, vantagem também para o inglês, que fez o tempo mais rápido em 12 ocasiões, contra oito ‘poles’ do alemão.
Ambos seriam justos campeões (ninguém que vença tantas corridas pode ser visto de outra forma), mas o inglês foi o único a sofrer um problema mecânico numa corrida, na Malásia, num momento em que liderava a prova. A outra prova em que não terminou foi o GP de Espanha, ganho por Max Verstappen, quando os dois se tocaram logo na primeira volta da corrida.
André Bettencourt Rodrigues / Autosport