A prova de Alonso ficou marcada por um momento de cortar a respiração quando logo após a primeira intervenção do safety car deu um toque na roda traseira do Aston Martin de Lance Stroll, com o espanhol a queixar-se de um desvio ligeiro do canadiano para a esquerda como causa do acidente.
O Alpine levantou as quatro rodas do asfalto e prosseguiu umas dezenas de metros no ar, voltando ao solo apenas instantes antes de bater com alguma força nos rails laterais do circuito. Stroll ficou logo naquele local com danos severos no Aston Martin, mas Alonso ainda conseguiu regressar às boxes para reparar o seu monolugar e voltar ao circuito a postos para prosseguir a corrida.
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Chegou mesmo a fazer uma prova impressionante, terminando em sétimo lugar, num resultado bastante demonstrativo da resistência do Alpine.
Porém, após a corrida, a Haas protestou o Red Bull de Sergio Pérez e o Alpine de Alonso por terem prosseguido em pista com danos visíveis nos seus monolugares, o que foi desvalorizado no caso do mexicano, mas aceite no do espanhol. A Haas já este ano recebeu a obrigatoriedade de parar nas boxes para reparar o seu carro por três ocasiões diferentes, pelo que protestou que os dois carros pudessem ter prosseguido com partes soltas, o que no caso de Alonso acabou por ser evidente por ter perdido até um espelho retrovisor em plena reta já na parte final da prova.Já depois da corrida, o carro de Alonso foi considerado inseguro para prosseguir em corrida, sendo penalizado em 30 segundos, o que o atirou do sétimo para o 15º lugar.
Com este desenvolvimento, Kevin Magnussen (Haas), Yuki Tsunoda (AlphaTauri) e Esteban Ocon (Alpine) sobem uma posição, com este último a arrecadar um ponto, compensando de certa forma o afastamento de Alonso dos dez primeiros.
