Após muita especulação ao longo de décadas, o Grupo Volkswagen acede, por fim, à Fórmula 1, com a Audi a confirmar a sua entrada na modalidade em 2026, devendo seguir-se a Porsche (numa parceria com a Red Bull).
A confirmação foi feita hoje pela própria marca de Ingolstadt, prometendo assim uma maior diversidade de construtores na modalidade, tendo a seu cargo o desenvolvimento de uma nova motorização na unidade fabril de Neuberg, sob a supervisão de Adam Baker, que antes de ingressar na Audi, em 2021, esteve em projetos de diversos construtores e também na FIA nos três anos imediatamente antes.
O projeto da Audi deverá avançar numa parceria com a Sauber, o que indicia o final próximo da presença da Alfa Romeo na modalidade.
“O desporto motorizado faz parte integral do ADN da Audi. A Fórmula 1 é tanto um ótimo palco global para a nossa marca, como um laboratório de desenvolvimento altamente desafiante”, referiu Markus Duesmann, CEO da Audi, para quem a “combinação de alta performance e de competição é sempre uma motivação para a inovação e para a transferência de tecnologia na nossa indústria”.
Com efeito, a decisão de tornar a próxima geração de motores de Fórmula 1 ainda mais ecológica, com combustíveis sintéticos e neutralidade nas emissões de CO2, a par de mais potência do motor elétrico, tornaram a decisão ‘fácil’ para a Audi.“Com as novas regras, este é o momento certo para nos envolvermos. Afinal de contas, a Fórmula 1 e a Audi perseguem os mesmos objetivos de sustentabilidade”, acrescentou.
Já não há regresso a Le Mans
A decisão da Audi de ingressar na Fórmula 1 representa, simultaneamente, o final do projeto para o regresso a Le Mans e ao Mundial de Endurance (WEC), com a interrupção do trabalho de desenvolvimento no projeto LMDh. Porém, a participação da Audi na próxima edição do Dakar, em janeiro de 2023, mantém-se de pé, com a marca dos quatro anéis a apontar ao triunfo na geral com o melhorado RS Q e-tron.
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