F1: McLaren prepara ‘plano B’ para o caso de não ter Alonso

07/09/2017

A ‘novela’ que rodeia os motores que a McLaren vai utilizar em 2018 deverá focar esclarecida ainda esta semana, sendo que o seu desfecho deverá ser essencial para que a equipa mantenha Fernando Alonso para a próxima temporada. Zak Brown, o diretor executivo da formação de Woking admitiu que tem um ‘plano B’ no caso das coisas correrem ‘para o torto’ e não poder contar com o piloto espanhol em 2018. Em ‘cima da mesas’ estão várias possibilidades, que para já o ‘patrão’ da McLaren se escusa a revelar.

Brown prefere dizer que as negociações com Alonso estão no bom caminho, e garante que se não houver acordo há alternativas: “Nós temos outro plano. Eele ainda não assinou connosco, embora as negociações estejam a correr bem. Mas é preciso ter um plano B para o caso de não se chegar a um acordo. E nós temos esse plano”. No entanto, e apesar do diretor executivo da McLaren não o revelar, Lando Norris poderá não ser para já o piloto que a equipa precisa. O britânico ainda está na curva de crescimento para se tornar num dos novos nomes da F1, devendo em 2018 disputar o Campeonato FIA de F2. Isso mesmo é confirmado por Brown: “Os nossos planos atuais são os de coloca-lo na F2. Certamente que o acho rápido suficiente para a F1, mas é preciso ter a certeza absoluta de que não estamos a apressar as coisas, dando ao piloto a experiência necessária. Lando é, definitivamente, a nossa estrela do futuro, por isso também não o vamos colocar noutra equipa de F1”.

Zak Brown faz também questão de salientar de que, ao contrariamente ao que tem sido amplamente difundido, Fernando Alonso não fez qualquer ultimato à McLaren do género: ‘ou ele ou a Honda’. Contudo o diretor executivo da equipa admite que o espanhol quer ser competitivo em 2018, o que, na prática, acaba por funcionar da mesma maneira e pode conduzir à saída do espanhol se o motor da próxima época não lhe permitir competir por posições que o atual Honda não tem possibilitado: “Fernando não nos fez qualquer ultimato. Tudo o que quer é ser competitivo. Vou passar mais tempo com ele e a decisão que tomar será baseada no facto de acreditar ou não que possamos ser competitivos, não sendo baseada num motor específico”.