Por diversas vezes ao longo do fim de semana da Austrália, Leclerc e Vettel (sobretudo, este último) queixaram-se da alteração inexplicável do comportamento do monolugar encarnado, apontando a falta de confiança como um dos pontos críticos para não conseguirem extrair o potencial do carro. Contudo, o diretor da equipa, Mattia Binotto, acredita que a competitividade do carro não ficou claramente demonstrada na Austrália e que as correções aplicadas entre uma corrida e a outra serão importantes para uma melhoria nas prestações no próximo fim de semana.
“O Grande Prémio do Bahrein é a segunda temporada daquilo que vai ser uma temporada muito longa e exigente. O circuito de Sakhir tem características muito diferentes das do da Austrália, com a tração e a travagem a serem fatores chave”, começou por antecipar Binotto, acrescentando que, “como equipa, terei de garantir que percebemos o efeito das correções que fizemos, ainda que estejamos bem cientes de que os nossos rivais vão ser novamente muito fortes”.
Ainda assim, o diretor da Scuderia Ferrari espera ver efeitos positivos e demonstrar que a performance do SF90 em Melbourne foi mais um percalço do que uma tendência da época.