Max Verstappen (Red Bull) deu continuidade à sua senda de triunfos na temporada de 2023 do Mundial de Fórmula 1, vencendo o GP da Cidade do México, à frente de Lewis Hamilton (Mercedes) e de Charles Leclerc (Ferrari), alcançando também um recorde de 16 triunfos numa única época. Adicionalmente, empatou com Alain Prost no número de triunfos (51). Já o ‘herói’ da casa, o mexicano Sergio Pérez (Red Bull) não passou da primeira volta ao colidir com Leclerc logo na primeira curva, num exagero da sua parte.

A corrida mexicana prometia muita emoção depois na na sessão de qualificação os Ferrari de Leclerc e de Carlos Sainz terem ficado com a primeira linha da grelha de partida, com Verstappen a ser o terceiro e o surpreendente Daniel Ricciardo (AlphaTauri) a efetuar o quarto tempo, à frente de Pérez e dos Mercedes de Lewis Hamilton e de George Russell.

No arranque para a corrida, os Red Bull partiram melhor e discutiram a liderança com Leclerc, acabando por chegarem os três pilotos praticamente lado a lado na travagem para a primeira curva. Por fora, Pérez tentou assumir o comando e cortou a trajetória ao piloto da Ferrari, que não tinha espaço para ‘fugir’ já que tinha Verstappen à sua direita. Pérez e Leclerc colidiram, com o mexicano a sair-se pior, ainda regressando às boxes mas com danos extensos que o impediram de regressar à pista.

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Verstappen manteve o comando, com Leclerc e Sainz pouco atrás, enquanto Hamilton se desenvencilhou de Ricciardo ao cabo de algumas voltas. Foi o líder da prova um dos primeiros a parar para montar pneus duros no seu Red Bull, ao passo que Leclerc e Sainz estenderam os seus primeiros turnos. Com as paragens nas boxes, Leclerc ainda passou pelo comando, ao passo que Sainz cedeu a posição a Hamilton durante a sua paragem nas boxes.

Leclerc foi o último dos pilotos da frente a parar para trocar de pneus, montando pneus duros para uma única paragem na corrida, mas a sua estratégia viria a sofrer um revés logo na volta seguinte devido ao despiste violento de Kevin Magnussen (Haas), que obrigou mesmo à interrupção da prova. O piloto dinamarquês escapou ileso a qualquer ferimento, mas o mesmo não se pode dizer do monolugar da equipa americana, que ficou severamente danificado.

Na nova partida, Verstappen segurou o comando, ao passo que Leclerc, Hamilton e Sainz mantiveram esta ordem, embora agora com diferentes estratégias de pneus. Verstappen e Leclerc com os mais duros, Hamilton e George Russell (Mercedes) com mais macios à disposição.

Enquanto Verstappen se foi ‘embora’, Hamilton ultrapassou Leclerc e, apesar da aposta da Ferrari de que os pneus macios seriam mais competitivos, tal não se traduziu no regresso do monegasco ao segundo lugar, que ficou com Hamilton.

Com 51 vitórias, Verstappen empatou com Alain Prost no número de triunfos na Fórmula 1.

Carlos Sainz resistiu aos ataques de Russell e ficou com o quarto posto final, ao passo que o britânico da marca alemã viria mesmo a perder a quinta posição para Lando Norris (McLaren), autor de uma excelente recuperação depois de partir de 17º lugar. Russell terminou em sexto, com Ricciardo a pressioná-lo, com o piloto da AlphaTauri a garantir os seus primeiros pontos desde que regressou à F1 esta temporada (ainda que tenha falhado metade das provas devido a uma lesão no pulso).

Oscar Piastri (McLaren) cruzou a linha de meta em oitavo, à frente do Williams de Alex Albon, novamente a oferecer pontos à equipa de Grove, com Esteban Ocon (Alpine) a ficar com o décimo lugar, obtendo assim o último ponto em disputa.

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