A história da corrida foi, no entanto, bem movimentada, apenas se tornando evidente que a Red Bull tinha escolhido a melhor estratégia no último terço da prova.
Na partida, George Russell (Mercedes) fez o melhor uso possível da sua primeira pole position e segurou o comando na frente dos dois pilotos da Ferrari, com Carlos Sainz à frente de Charles Leclerc. Mais atrás, Max Verstappen ia recuperando posições, ultrapassando os Alpine de Fernando Alonso e de Esteban Ocon e ainda o McLaren de Lando Norris.
Com as paragens nas boxes, a Red Bull regressa à pista com os Ferrari na mira, embora Leclerc tivesse ascendido ao comando por ter diferido a sua paragem da dos outros pilotos e de ter ultrapassado depois Russell com uma excelente manobra.
Perdendo diversas posições e sendo ultrapassado por Verstappen por duas vezes, depois deste ter feito um pião, a equipa italiana voltou a mandar Leclerc às boxes já nas últimas 20 voltas, para montar pneus macios, atirando-o para o sexto lugar de onde não mais saiu.
Na frente, Verstappen, adotando autêntica velocidade de cruzeiro, rumou a mais um triunfo e dispõe agora de todos os motivos para acreditar que o título já não lhe foge com 258 pontos contra 178 de Leclerc.
Hamilton voltou a ser segundo, com outra notável prestação, superando o seu colega de equipa Russell na parte final da corrida tendo os pneus macios contra os médios do britânico mais novo. A Mercedes volta a ter os seus dois pilotos no pódio, num resultado que enaltece os progressos da marca alemã.
Sainz também não teve grande ritmo para suster os avanços dos homens da Mercedes e terminou em quarto, à frente de Sergio Pérez (Red Bull) que voltou a não estar ao mesmo nível de Verstappen apesar de ter mimetizado os progressos do neerlandês na primeira parte da prova. Leclerc ficou em sexto, ao passo que Lando Norris foi o sétimo, na frente dos dois Alpine de Alonso e de Ocon. O último lugar pontuável fixou com Sebastian Vettel (Aston Martin), que anunciou este fim de semana que esta será a sua última temporada.