Frente aos seus adeptos, a Ferrari procurava, sobretudo, demonstrar que ainda tem uma palavra a dizer na luta pelos triunfos e, apesar de o traçado de Monza parecer talhado para a velocidade de ponta do Red Bull, foi a Ferrari que esteve em melhor forma na qualificação, embora Verstappen não tenha ficado longe de Leclerc.
Com efeito, a melhor volta do monegasco na Q3 foi de 1.20,161s, deixando Verstappen a 0,145s, naquele que acaba por ser um resultado surpreendente, atendendo à prestação dos Red Bull em Spa-Francorchamps. Além disso, Carlos Sainz (Ferrari) também esteve na luta pelos primeiros lugares, terminando com o terceiro melhor tempo, a 0,268s do seu colega de equipa. Porém, também ele, tal como Verstappen, não irá partir da sua posição de qualificação, graças a diferentes tipos de penalização.
Verstappen irá perder cinco lugares por mudança de caixa de velocidades, enquanto Sainz vai para o fundo da grelha por mudança de motor de combustão do seu Ferrari. Mas, não serão os únicos: Sergio Pérez (Red Bull), que foi o quarto, também irá perder dez lugares na grelha de partida, enquanto Lewis Hamilton (Mercedes), foi o quinto mas também irá para os últimos lugares da grelha (o mesmo sucedendo com Yuki Tsunoda, da AlphaTauri).
Ou seja, a grelha de partida para o GP de Itália acaba por ser substancialmente diferente da ordem da qualificação: George Russell (Mercedes) será o segundo na partida, ao lado assim de Leclerc, enquanto Lando Norris (McLaren) irá partir da terceira posição, com o seu colega de equipa Daniel Ricciardo logo atrás de si.
Pierre Gasly (AlphaTauri) vai partir do quinto posto, imediatamente à frente de Fernando Alonso (Alpine), com Verstappen em sétimo. O novato Nyck de Vries, que substitui este fim de semana Alexander Albon na Williams, surpreendeu e irá partir do oitavo posto após todas as penalizações, com Guanyu Zhou (Alfa Romeo) e Nicolas Latifi (Williams) a completarem o top 10 da grelha de partida.