Max Verstappen (Red Bull) venceu o GP de Miami de Fórmula 1, levando a melhor perante os dois Ferrari, que ficaram nas duas posições a seguir – Charles Leclerc ainda liderou as primeiras voltas, mas não teve argumentos para travar o campeão do mundo no seu caminho para o terceiro triunfo do ano, ficando em segundo à frente de Carlos Sainz.

Foi mais uma prestação imaculada de Verstappen, triunfando na primeira visita da modalidade a Miami. Logo na partida, o piloto da Red Bull superou o Ferrari de Carlos Sainz, que era o segundo atrás de Leclerc, partindo depois no encalço do líder do campeonato, que ultrapassou à nona volta com o auxílio também do DRS.

A partir daí, Verstappen foi ganhando vantagem, sendo ajudado, primeiro, por um ligeiro erro de Leclerc para elevar a diferença para os três segundos e, depois, pela maior rapidez na operação de paragem nas boxes para chegar aos sete segundos de vantagem, que foi a diferença relativamente estável mantida até ao incidente entre Pierre Gasly (AlphaTauri) e Lando Norris (McLaren), que obrigou à entrada em pista do safety car, a 17 voltas do final.

Com a reaproximação de todos os carros, assistiu-se em cinco das últimas sete voltas a uma tentativa de ataque de Leclerc a Verstappen, mas, mesmo com a ajuda do DRS, a velocidade de ponta do Red Bull permitiu ao neerlandês segurar o comando e aproximar-se um pouco mais do monegasco na luta pelo título (garantindo 26 pontos com a volta mais rápida). Leclerc ficou com o segundo posto e minimizou os danos, mas ficou bem patente que, em condições normais, são muitas as dificuldades para bater o Red Bull de Verstappen.

Já Carlos Sainz sacudiu alguma da má sorte de que tem sido alvo nas últimas corridas e subiu ao pódio em Miami, segurando o Red Bull de Sergio Pérez atrás de si na fase inicial da prova, vendo a sua vida facilitada depois de o mexicano reportar problemas com o motor do seu Red Bull e, já após o safety car quando Pérez foi dos poucos a parar nas boxes para mudar os pneus duros para médios novos. Dessa forma, procurou compensar a perda de potência com pneus mais frescos e mais competitivos, mas foi incapaz de passar Sainz.

Interessante também a batalha entre os dois Mercedes-AMG pela quinta posição, com George Russell a tirar o melhor partido da sua estratégia de começar com pneus duros para subir na classificação e, depois, parar na fase de safety car, evitando perder posições em pista. Em luta direta com o seu companheiro de equipa Lewis Hamilton, Russell acabou por levar a melhor, ficando com a quinta posição à frente de Hamilton.

Ambos subiram uma posição às custas de Valtteri Bottas (Alfa Romeo) que era o quinto após a fase de safety car, com o finlandês a cometer um erro ligeiro que permitiu aos dois Mercedes ultrapassá-lo. Ainda assim, Bottas, terminou em sétimo, num bom resultado para a marca italiana.

Ótimo resultado também para Esteban Ocon (Alpine), não tanto pelo oitavo lugar, mas pelo facto de ter começado a corrida do último lugar, tendo parado já durante a fase de safety car para montar pneus macios no Alpine e assim atacar as últimas voltas. Seguiram-lhe o espanhol Fernando Alonso, também da equipa francesa, e Alex Albon (Williams), com este a obter mais um resultado improvável depois de partir muito de trás.

Mau resultado para a McLaren, que falhou os pontos, tendo Daniel Ricciardo ficado no 11º lugar, enquanto Lando Norris protagonizou o momento que causou a fase de safety car após um contacto infeliz com Pierre Gasly, quando o francês – a braços com problemas no AlphaTauri – não reparou no McLaren a tentar passá-lo.

Também a Haas falhou os pontos a ‘jogar’ em casa, embora Mick Schumacher estivesse no nono posto após a fase de safety car, a sete voltas do final. Porém, envolvo em lutas acesas entre o pelotão, acabou por colidir com o Aston Martin de Sebastian Vettel, obrigando ao abandono deste último e condenando-se ao 15º e penúltimo lugar.

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